"Mais coração que razão", diz António Oliveira sobre empate do Corinthians

O técnico António Oliveira se mostrou orgulhoso com o empate heroico que o Corinthians arrancou em 2 a 2 com o Palmeiras, estando com dois a menos e um zagueiro improvisado no gol. O português admitiu que o resultado foi buscado usando "mais o coração que a razão".

Futebol é razão, mas em alguns momentos emoção. Evidente que com tantos episódios passando ao longo do jogo, fica difícil transmitir algo. Ali já era mais coração que razão. O adversário abdicou muito rápido do jogo e nós, como uma equipe guerreira, nunca desistimos. Eles fizeram o que é a cultura do Corinthians. Eu e os torcedores estamos muito orgulhosos deles [jogadores]
António Oliveira

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Situação ainda é delicada: "Nós vivemos dia a dia, jogo a jogo, e assim que vamos encarar cada treino e cada semana de preparação. Nesta altura, o mais importante é nos preparar, descansar, ainda vamos ter tempo de trabalhar. Muito provavelmente, ganhando os três jogos, estaremos classificados. Mas não podemos ir do céu ao inferno em uma semana. Percebo que é a cultura brasileira, mas há duas semanas estávamos falando de uma outra situação. Futebol é assim e por isso é apaixonante. Nos dá oportunidade e, se nos der, vamos agarrá-la".

Vontade de estar no Corinthians: "Eu já havia trabalhado com alguns jogadores que atuaram aqui no Corinthians. E quanto mais eles falavam do Corinthians, mais vontade eu tinha de estar aqui. Vim na expectativa de criar felicidade, mas sou apenas mais uma peça. Sem uma delas, nada funciona. O caminho que fizemos é curto, há um caminho longo a percorrer, muita coisa para melhorar".

Técnico sai em defesa do elenco: "Deu para entender o que sabia quando aceitei estar nessa cadeira: tem um grupo com caráter, qualidade. Só um grupo com grande qualidade consegue, dentro das circunstâncias que o jogo deu, consegue o empate. No primeiro tempo, o adversário tinha 20 finalizações, 5 no gol. Tivemos seis chutes no gol, mais do que o adversário".

Melhores no fim do jogo: "Nossa intenção foi competir com o adversário, que é extremamente competitivo e leva para questão física altíssima. Muitas vezes o adversário sobressaiu sobre nós, mas nos últimos 20 minutos tomamos conta do jogo e fomos felizes".

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