No Fla, Viña lembra promessa sobre Palmeiras: 'Disse o que queriam escutar'

Matias Viña falou com a imprensa pela primeira vez após ser contratado pelo Flamengo. O jogador explicou a declaração em maio de 2023 de que só jogaria pelo Palmeiras se voltasse ao Brasil, além de enaltecer a torcida do clube carioca.

Não mudou nada [opinião sobre só jogar no Palmeiras]. A pergunta que fizeram já se respondia sozinha. Respondi o que queriam escutar. Não gosto de brigar com a imprensa, polêmicas, então fiz o que foi melhor para mim. Organizei com a minha família e essa foi a decisão. O melhor para mim, sempre.

Eu nunca tinha visto algo assim [recepção em Orlando]. Tão longe do Brasil, toda essa gente em um treino. Isso é uma marca do Flamengo. Estou muito feliz por começar, estou treinando com meus companheiros. Já estive no Brasil, então a adaptação foi mais fácil. Os uruguaios também ajudaram muito nisso tudo. Vamos fazer o melhor de nós, pensando no que é melhor para o Flamengo. Matias Viña

O que mais ele disse?

Acerto: "Estou muito feliz, desde o primeiro momento que me falaram para vir aqui, já vinha falando com o Arrascaeta. Falei que sim, queria vir. Fico muito feliz de estar aqui com todos vocês."

Expectativa: "Expectativa muito grande, desde o primeiro momento que estive aqui. Queria jogar, mas pela lesão não conseguia. Agora estou bem, estou esperando ansioso para começar minha jornada no Flamengo."

Estrutura: "Venho de equipes da Europa, equipes organizadas. Aqui está muito acima, o CT de lá. Já estava acostumado com o Brasil, por jogar aqui. Estava em uma equipe que não disputava muito, então chegar aqui para disputar muito é interessante. A competência que o Flamengo tem no futebol brasileiro é muito acima."

Uruguaios: "Ajuda muito que eles estejam aqui. Somos eu e mais três uruguaios. Conheço o Arrascaeta há muito tempo de seleção, o Nico (De La Cruz) também. Quando tive a possibilidade de vir até aqui, só comentei com ele depois. O importante é que deu tudo certo, já conhecia o Flamengo. Sobre o trocadilho: eu acabei vindo né?"

Ayrton Lucas: "Eu acho o Ayrton muito bom jogador. Quando estava na Roma, eu ia para a seleção e falava com o Arrasca sobre isso. Ele é um cara forte, que vai muito para frente. Quero fazer a diferença dentro de campo. Eu sei no que sou bom e no que sou ruim. Vou fazer o meu melhor para jogar bastante aqui.

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Escolha do número: "17 é o número que eu uso desde criança. Queria agradecer ao Matheus (Gonçalves) por ceder a numeração que ele estava usando. Sempre que possível, vou usar esse número."

Decisão por voltar ao Brasil: "Eu estava jogando lá sim, mas tem algo que é muito importante. Eu vim aqui para ganhar, gosto de ganhar, competir. Lá não tinha como eu ganhar. Não jogava muitas competições, só a Serie A, uma vez por semana, a competência que o futebol brasileiro tem é muito acima. Vir para uma equipe tão grande com o Flamengo é uma motivação a mais."

Evolução: "Foram dois anos e meio na Itália e seis meses na Inglaterra. Aprendi muito tecnicamente e taticamente na Itália, eles trabalham a parte defensiva em todos os treinos. Por aqui, na América do Sul, não se trabalha tanto assim. Lá é uma parte crucial do jogo."

Gramado: "O gramado precisa estar apto a jogar. Não sei como está, ainda não joguei no Maracanã, mas os companheiros estavam brigando para que ele estivesse melhor. Não é só aqui no Brasil que acontece. Só na Premier League que joguei que os gramados estão todos ótimos."

Estreia: "Estou muito ansioso para começar. Me impressionei com a quantidade de gente nas arquibancadas. Senti um pouco de falta disso lá na Itália, especialmente no Sassuolo. Foi uma motivação a mais para vir até aqui, esse carinho da torcida."

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