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Presidente do Santos sobre volta de Neymar: 'Não depende de nós'

Marcelo Teixeira, presidente do Santos, fala sobre dívida e chance de repatriar Neymar Imagem: Reprodução/Santos

Do UOL, em São Paulo

20/02/2024 09h42Atualizada em 20/02/2024 10h53

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O presidente Marcelo Teixeira falou que a possível volta de Neymar ao Santos não depende apenas do clube, mas também da vontade do jogador, atualmente no Al-Hilal. A entrevista foi para o "ge".

O que ele disse

Não depende de nós. O Santos acompanha de perto a situação do Neymar. Ele tem contrato de dois anos com o Al-Hilal, houve a fatalidade da contusão e não sei se ele ampliará o contrato. Na conversa que tive com ele, entendi que é possível uma extensão. Estamos acompanhando essas tratativas e negociações para saber quando ele ficará livre para resolver sua volta ao Brasil. Se for o caso, antes disso, a gente desenha um projeto de retorno dele ao Brasil. Não depende apenas do Santos, depende também da vontade do jogador.

O que mais Marcelo Teixeira falou

Situação financeira gravíssima: "Apenas da temporada anterior temos um buraco de R$ 65 milhões. É um volume e uma situação gravíssima. [...] Agora temos que buscar soluções para encontrarmos recursos financeiros para saldarmos esse compromisso. Temos a prioridade de saldar os compromissos salariais e os impostos, temos também tido, por parte dos credores, uma certa tolerância e paciência. Os departamentos financeiro e jurídico têm sido claros para saldar esses compromissos dentro do diálogo".

Queda para a Série B é agravante: "O objetivo é saldar essas dívidas. Paralelamente a isso, o Santos busca aumentar suas receitas mesmo com a queda para a Série B. Temos o agravante de termos o orçamento diminuído pela metade por conta do rebaixamento. Se tivéssemos ficado em 16º no Brasileirão do ano passado, teríamos uma premiação a receber. Não recebemos nada e ficamos com cota diminuída. É uma matemática difícil para equilibrar as despesas. Estamos trabalhando para que o Santos encontre, no médio prazo, um equilíbrio".

Corte na folha salarial: "Em 2023, considerando encargos, tínhamos uma folha de aproximadamente R$ 20 milhões. Hoje, nossa folha está na casa dos R$ 8 milhões. Essa é a meta a ser alcançada. É um valor relativamente alto para a disputa da Série B. Pretendíamos que a folha estivesse, no máximo, entre R$ 5 milhões e R$ 6 milhões, mas havia não só a necessidade de reposição de um novo elenco, como também negociarmos jogadores que estavam no ano passado."

Objetivos para 2024: "O primeiro é ir bem no Paulista e chegarmos à decisão, e o segundo é fazer com que o Santos tenha um bom desenvolvimento em uma competição totalmente atípica para nós que é a Série B. Boa parte dos atletas nunca jogou, é um desafio para nós, algo totalmente diferente daquilo que é a história do Santos".

Elenco superior ao de 2023: "Me atrevo a dizer que, se tivéssemos um elenco assim em anos anteriores não estaríamos na situação em que estamos no aspecto esportivo".

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