As autoridades de segurança de Pernambuco estiveram reunidas hoje (23) para discutir ações em eventos esportivos após o ataque ao ônibus do Fortaleza.
O que aconteceu
Renato Rocha, chefe da Polícia Civil do estado, afirmou que as autoridades já possuem imagens dos suspeitos de atacarem o veículo. Apesar da confirmação, ele preferiu não revelar o número de investigados pela ação.
"Temos algumas pessoas identificadas, mas não gostaria de falar agora para não atrapalhar [as investigações]". Rocha ainda salienta que os trabalhos deverão levar a uma organização criminosa.
Seis jogadores do Fortaleza ficaram feridos após o ônibus da delegação ser atacado por torcedores do Sport. O episódio aconteceu após o empate por 1 a 1, na última quarta-feira, pela Copa do Nordeste.
Os torcedores atiraram bombas e pedras contra o veículo na saída da Arena Pernambuco. Os times se enfrentaram pela quarta rodada da fase de grupos da competição.
Inquérito Policial
O Fortaleza fez Boletim de Ocorrência e a Polícia Civil de Pernambuco já instaurou inquérito policial. Segundo Alex Santiago, presidente do clube, os jogadores serão ouvidos pela polícia hoje para falarem sobre o episódio.
"Sem dúvida nenhuma houve tentativa de homicídio por cometimento de dolo eventual, que se caracteriza quando alguém utiliza algum tipo de artefato, conscientemente corra o risco de produzir o resultado morte. Utilizar uma pedra e uma bomba caseira contra um grupo de pessoas em um ônibus assume o risco de matar. Ao meu ver, esse ato pode ser enquadrado como terrorismo, de acordo com o artigo segundo da lei 13260, de 2016. São combinações bem severas, e o Fortaleza está bem vigilante", declarou o dirigente Alex Santiago.
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