O colunista Paulo Vinícius Coelho contou no De Primeira que muitos dirigentes entraram em contato com o CEO do Fortaleza, Marcelo Paz, para se solidarizar após o ataque à bomba contra o ônibus do clube, mas poucos se dispuseram a agir.
PVC voltou a conversar com Marcelo Paz, após a entrevista exclusiva no programa de ontem, e ouviu "histórias incríveis, uma delas, assustadora". O colunista do UOL cobrou medidas dos clubes e federações junto ao Ministério da Justiça para combater a violência no futebol.
'Muitos dirigentes ligaram para Marcelo Paz': "Primeiro, muitos dirigentes ligaram para ele para se manifestar, mas ninguém resolveu fazer até aqui uma caravana até o Ministério da Justiça para discutir o que tem que fazer depois de um atentado à bomba com um ônibus de jogadores. A gente costuma dizer que uma hora vai morrer um jogador, mas já morreram centenas de torcedores, então morrer gente já morreu muito".
'Estamos brincando de fazer polícia e de fazer justiça': "Depois, o Guilherme Bellintani, um dos ex-presidentes do Bahia que conversou com o Marcelo Paz, salientou uma coisa do episódio do atentado contra o ônibus do Bahia um ano e meio atrás. O governador da Bahia, na época, disse que haveria medidas drásticas, mas três meses depois os terroristas identificados foram processados por lesão corporal leve. Aí nós estamos brincando de fazer polícia e de fazer justiça".
'Ônibus blindado? É inacreditável!': "Uma última história, só para a gente ver onde estamos chegando. Um conselheiro do Fortaleza, num ato de extrema boa vontade e ao mesmo tempo de infelicidade, disse a seguinte frase ao Marcelo Paz: 'presidente, o senhor é tão inovador, o senhor precisa criar uma outra inovação para o Fortaleza — andar em ônibus blindados'. É inacreditável! O cara foi apenas equivocado, mas é um erro de pensamento, a gente não pode achar que os jogadores têm que andar em ônibus blindados"
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