Da ponta para lateral, Piton contou com corintiano para brilhar no Vasco
Dono da lateral esquerda do Vasco desde quando foi contratado, no começo do ano passado, Lucas Piton contou com um empurrão do acaso para atuar na posição, ainda na base do Corinthians. Após alcançar o elenco profissional, teve Fábio Santos como um dos conselheiros.
Eu era ponta direita e surgiu uma brecha na lateral esquerda, no terceiro time. E foi ali que tudo começou a andar Lucas Piton
A mudança
Piton foi chamado para a lateral para um amistoso, já no Sub-20. Ele atuou no futsal até quase os 18 anos, e fez a transição para o campo como ponta direita.
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O técnico do sub-20 do Corinthians era o ex-lateral Dyego Coelho. Ele colocou à mesa a possibilidade de atuar em outro setor.
Ele perguntou se eu fazia, para um amistoso. E foi ali que tudo começou a andar. E como ele era lateral, ajudou na questão de posicionamento Piton
Ajuda de Fábio Santos
Na promoção para o elenco profissional, Piton enfrentou os conhecidos obstáculos. Porém, ele teve os conselhos de Fábio Santos
Fábio, à época, era um dos mais experientes do elenco do Timão. Eles eram companheiros de posição e o Fábio conversava bastante com o jovem.
Fábio Santos se aposentou dos gramados no fim do ano passado, aos 38 anos. Ele teve passagens por São Paulo, Grêmio, Corinthians, Atlético-MG, dentre outros no país e no exterior.
Piton tenta repetir o gesto. O camisa 6 afirmou que tenta ajudar Leandrinho e Julião, jovens laterais do Cruz-Maltino.
Quando subi para o profissional, era o [Danilo] Avelar e o Carlos Augusto. Aprendi muitas coisas. E quando o Fábio chegou, me ajudou tanto em posicionamento, quanto na parte psicológica. Coisas extracampo e dentro de campo. Se tornou um espelho. Hoje, tento ajudar ao máximo, assim como me ajudaram lá atrás Piton
Começo nas quadras
Piton começou no futsal. Na primeira temporada no Corinthians, foi campeão do Mundial de Clubes sub-18, em final contra o Barcelona. Paralelamente a isso, buscava oportunidades no campo.
"Comecei no futsal e vi que é um esporte que eu podia evoluir, mas pensando no campo. Acredito que me ajudou em muitas coisas... E ganhou meu coração. Tenho amigos no futsal até hoje, assisto aos jogos", disse.