Piton celebra boa fase no Vasco e espera por 1º filho: 'meu melhor momento'

A finalização com o bico da chuteira para balançar a rede lembrou os tempos de futsal. A comemoração com a bola sob a camisa anunciou o filho que está para chegar. Em um lance, Lucas Piton lembrou o passado, apontou para o futuro e celebrou o presente.

Nas graças da torcida do Vasco e feliz da vida com a família que está para crescer, o lateral-esquerdo não esconde o sorriso ao falar sobre a fase pela qual atravessa.

É o meu melhor momento, tanto pessoal quanto profissionalmente. Ter feito um gol em um momento em que anunciamos a gravidez da minha esposa foi muita felicidade. Avalio como o melhor momento da minha vida

Autor de um dos gols da vitória por 4 a 2 sobre o Botafogo, no último domingo, o camisa 6 desembarcou em São Januário, no começo do ano passado, para a primeira experiência após surgir no Corinthians.

Lucas Piton, do Vasco, celebra gol marcado contra o Botafogo, pelo Carioca
Lucas Piton, do Vasco, celebra gol marcado contra o Botafogo, pelo Carioca Imagem: Leandro Amorim / Vasco

Família

Nascido em Jundiaí, São Paulo, Piton vem de família católica e diz que "cresceu dentro da igreja" — frequentava a Paróquia da Nossa Senhora das Graças do Montenegro. Ele usa um escapulário, presente da esposa Paula, que se tornou essencial no dia a dia. A peça tem a frase "que o senhor te abençoe e te guarde".

"Eu sou um cara muito tranquilo, que gosta de estar com a família. Meus pais são de São Paulo e vêm direto para cá para ficar comigo e minha esposa. Agora, estamos construindo a nossa família. Isso sempre foi um sonho", disse.

O começo

Piton começou no futsal e foi até campeão do Mundial de Clubes sub-18, pelo Corinthians, clube no qual foi revelado. Uma das heranças dos tempos da quadra foi a finalização de bico, como a que ajudou a marcar no clássico no Nilton Santos: "No futsal, eu fazia muito gol de bico. Foi ali na hora um improviso e deu tudo certo".

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Trabalho de Ramón Diaz

Piton vivenciou os dois momentos da equipe na temporada de 2023: da crise e lanterna no Brasileiro à fuga do rebaixamento. Ele faz elogios ao trabalho do técnico Ramón Díaz, que desembarcou no Cruz-Maltino em julho.

"Vejo um bom trabalho. Quando ele chegou, no meio do ano passado, estávamos em um período meio turbulento. Ele acreditou na gente. Ele chegou com muita vontade de vencer e foi isso que fez com que a gente permanecesse na Série A. E esse ano começou com muito trabalho também, ele e Emiliano cobram muita intensidade do time e isso acho que se nota nos jogos", afirmou.

Amigos ex-Corinthians

Piton reencontrou dois antigos companheiros neste começo de ano. O Vasco trouxe o zagueiro João Victor e o atacante Adson, com quem ele tinha jogado no Corinthians.

"Eles subiram comigo da base para o profissional, conheço há mais tempo. Eles me perguntaram como era aqui, a cidade, essas coisas. Eu disse que era bom, um clube que deixa você trabalhar, que dá boa estrutura e tranquilidade para fazer as coisas que você sabe fazer. Além de uma torcida apaixonada que apoia e ajuda", contou.

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Nenê

Nenê e Lucas Piton, no Vasco
Nenê e Lucas Piton, no Vasco Imagem: Daniel Ramalho / Vasco

Se João Victor e Adson chegaram ao Vasco tendo um velho conhecido no elenco, Piton também. Ele é amigo do meia Nenê, hoje no Juventude, e que estava no clube da Colina quando o lateral assinou: "Somos da mesma cidade. Ele é um cara que me ajuda muito, dispensa palavras. Treinávamos juntos, às vezes, jogávamos futevôlei. Ele foi no meu casamento, conversamos constantemente".

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