Fortaleza: Médico diz que jogadores somam mais de 1.200 lesões após ataque
Atentado contra ônibus do Fortaleza deixou mais de 1.200 lesões físicas nos atletas, segundo disse o Diretor do Departamento de Performance do clube, Cláudio Maurício.
O que aconteceu
"Nós estamos falando de seis atletas periciados. Dos seis, eu acompanhei pelo menos 1.200 lesões nesses atletas. A natureza das lesões fala por si só. Temos lesões contusas, perfurantes, queimaduras de segundo grau, lesões com deformidade definitiva. Temos lesões que não vão se apagar mais, que são cicatrizes definitivas", falou em entrevista ao Fantástico.
O médico também afirmou que muitas das lesões poderiam ser fatais por centímetros, ressaltando a gravidade do ataque.
"Não tenho dúvidas de que não estamos hoje velando alguém por segundos ou pela mão de Deus. Porque muitas das lesões poderiam ser fatais por centímetros", mencionou.
Classificação e jogos
Escobar, lateral-esquerdo do Fortaleza, é o atleta com o caso mais crítico, com 13 pontos entre a boca e a sobrancelha, além de traumatismo cranioencefálico e múltiplas lesões.
"A situação do Escobar é de dar dó, o que ele está passando nesses primeiros dias. No primeiro momento ele não tinha condição nem de ir ao hospital mais especializado. Ele foi para o hospital mais próximo e deu entrada na UTI até recobrar a consciência e poder ter os primeiros cuidados", comentou.
Clube está oferecendo suporte psicológico e médico aos atletas afetados, incluindo medicação e reintegração gradual.
O Fortaleza se reapresentou e abriu treino para a torcida. A partida contra o Fluminense-PI pela Copa do Brasil teve data alterada pela CBF, em resposta ao atentado.
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