Em entrevista exclusiva ao Fim de Papo, o procurador-geral do STJD, Ronaldo Piacente, explicou a intimação para John Textor provar o que disse sobre corrupção na arbitragem brasileira.
Segundo Piacente, se Textor não apresentar provas, será responsabilizado no STJD. Em entrevista ao jornal "O Globo", o dono do Botafogo alegou ter gravações de árbitros brasileiros cobrando propina.
Tomando conhecimento pela imprensa que John Textor possui áudios, uma gravação de árbitro reclamando do não recebimento de propina pela manipulação de resultados, essa é uma manifestação muito grave e evidentemente de imediato foi dada entrada no Tribunal um pedido de inquérito. Esse inquérito é para apurar se há uma infração disciplinar e, se há, quem é o autor dessa infração. O John Textor está sendo intimado para encaminhar ao Tribunal o áudio e ele vai ser chamado para ser ouvido, já fiz o pedido e ele vai lá esclarecer o que ele tem, quais as provas que ele tem e o que ele sabe. Vamos dizer que realmente exista um áudio, que existam provas, aí sim o Tribunal vai oferecer uma denúncia contra esse determinado ato, obviamente se for verdade, se houver provas disso.
Depois, se não houver provas ou se ele estiver inventando alguma coisa, se ele não atender a requisição de encaminhar essas provas para o STJD ele será responsável por isso também. Ele não pode utilizar nem o Tribunal, nem a mídia, nem qualquer meio de comunicação para ficar fazendo falsas comunicações de crime ou de infração disciplinar, porque manipulação de resultado é crime. Então, nós vamos apurar se houve. Se não houve, ele vai ter que se explicar também. Ronaldo Piacente, procurador do STJD
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