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Vice do Fla sobre acusação de Textor: 'Desconfortável para ele ou para CBF'

Marcos Braz, vice-presidente do Flamengo, em entrevista coletiva Imagem: Reprodução FlaTV

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

08/03/2024 15h38

Marcos Braz, vice-presidente de Futebol do Flamengo, concedeu entrevista coletiva hoje (8), após apresentação do zagueiro Léo Ortiz, e foi questionado sobre as recentes acusações feitas por John Textor, dono da SAF do Botafogo, que disse ter gravações de árbitros pedindo propina.

Textor tem a responsabilidade sobre o que falou. Agora, a situação esta bem desconfortável ou para o Textor ou para a CBF. Um assunto desse, gravíssimo, ou o Textor chega e prova o que disse, e se não fizer isso, vamos aguardar o que a CBF vai fazer Marcos Braz

O que aconteceu

O dirigente do Flamengo falou à imprensa no CT Ninho do Urubu. Ele esteve ao lado do diretor de futebol Bruno Spindel.

Ele foi questionado sobre as declarações de Textor e se o Rubro-Negro já tinha ouvido falar sobre o assunto. Ele deu uma primeira resposta e, aos ser questionado novamente, complementou.

"Pelo cargo que exerço, de vice-presidente de Futebol, é um um dever meu falar sobre o assunto após ele apresentar as possíveis provas que ele tem. Depois que ele apresentar isso, a gente analisa. Enquanto não tem isso, deixa só o Textor falar", disse, em um primeiro momento.

"A gente nunca ouviu falar desse assunto, mas, mais uma vez, o Textor tem o tamanho dele, a responsabilidade dele. Tem a responsabilidade sobre o que falou. Agora, a situação esta bem desconfortável ou para o Textor ou para a CBF. Um assunto desse, gravíssimo, ou o Textor chega e prova o que disse, e não estou colocando nenhum juízo de valor dele, para deixar claro. E se não fizer isso, vamos aguardar o que a CBF vai fazer. Diante dessas acusações, não fazer nada, fica difícil. Parece que esta querendo forçar, possivelmente, em cima das arbitragens. É um assunto que, até agora, não é do Flamengo. É um assunto do Textor e, agora, vamos esperar as provas que ele disse que tinha".

O que mais ele disse?

Renovação de Gabigol."Situação vai ser resolvida na hora certa, na hora mais adequada. Podem ter certeza que isso, em breve, vai ser resolvido, de uma maneira ou de outra. O Gabigol sempre teve boa relação com comissão técnica e com a gente aqui, em momentos pontuais, depois de tanto tempo no clube, lógico que poderia ter uma situação ou outra, mas é um atleta que cumpre os horários, cumpre seus deveres, é um atleta que sempre vai ser respeitado por nós e nos respeita muito".

Negociação com Maycon: "Dia 19 de fevereiro o Flamengo fez uma proposta ao Shakhtar [Donetsk]. E a proposta foi recusada. É difícil, para quem nos acompanha há cinco anos, a gente fazer uma proposta para um clube em que não tenha ido bem encaminhada ou atleta. Não estou mais na fase de amador. Se a gente fez a proposta para o Shakhtar é que as coisas andaram bem na outra ponta. O que aconteceu foi que o Shakhtar negou a proposta do Flamengo, e por razões internas, entendeu que não poderia fazer uma contraproposta. O tempo foi passando, tínhamos o prazo do dia 7, e o Flamengo não avançou nessa negociação. Foi isso que aconteceu. A narrativa de São Paulo é editada".

Janela. "Flamengo ainda tem uma sobra bem pequena para fazer investimento. Quando fala dessa sobra, se for só a sobra, não conseguiria trazer um jogador da prateleira que acha interessante, mas vamos continuar trabalhando. Vamos tentar usar esse tempo que temos de contratação para mapear o mercado e, talvez, traga um outro jogador. É completo, até porque só podem ser os jogadores que estejam nos Estaduais, mas estamos trabalhando para isso".

Desfalques na Copa América. "Não tem muita coisa para se fazer. Não posso ter o dobro ou o triplo do orçamento por causa de um erro crasso, na contramão do futebol mundial. Se pegar as 30 nacionalidades mais importantes do mundo do futebol, o único campeonato que não para é o brasileiro. O Brasil está certo e outros 29 estão errados. Flamengo vai ter nove jogos no Brasileiro em que não terá seis jogadores à disposição. Por incrível que pareça, a gente fala, fala, fala e não vê ser reverberado. A CBF acha que não tem problema"

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