Dono da SAF do Botafogo, John Textor voltou a falar sobre a suposta manipulação de jogos durante o Campeonato Brasileiro. Sem provas, o norte-americano citou um jogo protagonizado pelo Palmeiras, mas eximiu o clube alviverde de envolvimento na suposta armação.
Textor ainda voltou a citar a suposta gravação em que árbitros admitiriam receber propina para manipular jogos, fato que suscitou um início de investigação no STJD nesta semana.
O que aconteceu
John Textor voltou a falar do áudio que teria em sua posse para revelar um caso de corrupção no futebol brasileiro. O executivo disse que a partida citada na gravação seria de "uma divisão menor" e que o árbitro em questão tem "sotaque carioca".
Ainda segundo ele, o áudio foi validado por um "funcionário ligado à CBF". Textor ainda diz que a gravação esteve em posse da polícia e de governantes.
"As pessoas costumam falar de corrupção e colocam os jogadores no meio o tempo todo porque é mais fácil. Primeiro, alguém foi pago para levar um cartão amarelo. Não é nem ilegal. As pessoas descobrem, pedem desculpas. Na época daquela gravação, que estava nas mãos do governo, tinha um relatório de manipulação de resultados, isso também tinha sido produzido, acredito que tinha sido envido e já fornecemos evidência disso para o tribunal", disse.
O dono da SAF do Botafogo também comentou sobre um suposto caso de manipulação em uma partida entre Palmeiras e Fortaleza em 2022.
O relatório da manipulação de resultados é relacionado a um jogo que terminou em 2022, era um jogo do Palmeiras. Parece que o Palmeiras não estava envolvido. Era Palmeiras x Fortaleza. Essa evidência foi enviada para a CBF, não sei quem estava envolvido nisso, eu não estava envolvido
John Textor.
As pessoas que estamos indo atrás não são os jogadores do Palmeiras. Não tem um jogador do Palmeiras envolvido na manipulação de resultados nas nossas pesquisas nos jogos do Palmeiras. Não tem nenhum funcionário, que a gente saiba, na liderança da instituição nem o treinador e nem ninguém do Palmeiras que acreditamos estar envolvidos.
John Textor
"Validado e autenticado"
O que Textor falou sobre o áudio que revelaria a corrupção no futebol brasileiro:
Recebi uma gravação de um funcionário ligado à CBF. Foi validado e autenticado. Foi falado para mim, por autoridades de confiança, não foram jornalistas, nem agentes. Também estão na mão da polícia e estiveram nas mãos de governantes por um ano. Foi em uma divisão menor, é um jogo conhecido por nós. Tem um técnico, um time, pessoas que autenticamos.
Tem a gravação de um árbitro dizendo que estava triste de ter perdido dinheiro porque o jogo que ele estava tentando manipular não tinha ido do jeito que ele estava tentando influenciar. Ele foi específico: ele deu 1 minuto no relógio e deu um pênalti que não deveria e o atacante bateu o pênalti na trave. Ele reclamou, dizendo que tudo que fez tudo que foi possível. É de um sotaque carioca, vocês vão saber melhor que eu, isso nos permite identificar de qual árbitro é.
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