O São Paulo não recebeu bem as críticas da presidente do Palmeiras Leila Pereira e as notícias de que Abel Ferreira ficou incomodado com a punição aos tricolores envolvidos na confusão com a arbitragem ao final do último Choque-Rei.
O que aconteceu
Pessoas da cúpula são-paulina ouvidas pelo UOL apontam que o Palmeiras já utilizou o mesmo mecanismo. O clube recorreu de suspensões de Abel Ferreira e comissão técnica para transformar em multa.
O alviverde conseguiu converter uma suspensão de dois jogos em R$ 16 mil de multa no ano passado. Naquela ocasião, Abel tinha sido expulso por reclamação na Supercopa e chutou o microfone no gramado.
O mesmo já ocorreu em expulsão do auxiliar João Martins. O assistente pegou dois jogos de suspensão pela expulsão no Brasileirão do ano passado contra o Fortaleza e o Verdão entrou com pedido e conseguiu converter a pena em multa de R$ 32 mil.
Classificação e jogos
Palmeiras vê casos distintos
O UOL também conversou com pessoas da cúpula alviverde que veem diferenças nos casos. Fontes afirmaram à reportagem que o problema não foi o artíficio da transação de suspensão por multa.
O incômodo alviverde se deu pela ausência de julgamento. O caso seria pauta no Tribunal de Justiça Desportiva hoje (14), mas o acordo foi feito antes de o caso ser julgado.
O alviverde questiona exatamente o fato de um acordo ter sido feito antes de as penas terem sido definidas. Para pessoas ouvidas pelo UOL, a transação abre um precedente perigoso.
Quais foram as penas
- Estéphano Neto (auxiliar): R$ 10 mil
- Fernando Chapecó (diretor): R$ 30 mil
- Carlos Belmonte (diretor): R$ 50 mil, proibição de acesso ao estádio no Paulista por 30 dias e vídeo de retratação
- Julio Casares (presidente): R$ 30 mil
- Jonathan Calleri (atacante): R$ 25 mil
- Rafinha (lateral): R$ 25 mil
- Wellington Rato (meia): R$ 25 mil
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