Brasileirão Feminino: quem pode ameaçar hegemonia do Corinthians
A Série A1 do Campeonato Brasileiro feminino começa hoje (15) e o Corinthians tenta defender a hegemonia conquistada nos últimos quatro anos. Sem Arthur Elias, contratado para dirigir a seleção brasileira feminina, os concorrentes tentam quebrar a sequência.
O que aconteceu
O Corinthians ainda é considerado o favorito. Campeão da Supercopa do Brasil, o time iniciou um novo trabalho com Lucas Piccinato, respaldado pelo título, mas manteve a base consolidada. Coletivamente, o entrosamento ainda pode pesar a favor, mas o clube tenta se adaptar à inevitável reformulação com a chegada de um novo comandante.
Outro fator importante foi a manutenção de Cris Gambaré. Diretora do futebol feminino do Corinthians, ela ficou no clube mesmo depois da eleição de Augusto Mello. A parceria com Arthur Elias foi fundamental para a conquista de títulos.
Fato é que a disparidade vem diminuindo nos últimos anos. O Corinthians é o mais forte, mas os concorrentes conseguem dificultar em alguns momentos. O Cruzeiro teve boas oportunidades na Supercopa.
Como estão as concorrentes
Vice-campeã em 2023, a Ferroviária tenta novamente ser a equipe que vai desafiar o Corinthians. O clube continua com a técnica Jéssica de Lima e volta com um elenco reformulado. Apesar disso, manteve uma espinha dorsal. Foram nove reforços contratados e 14 atletas mantidas.
Com novo treinador, o Internacional conseguiu segurar destaques e pode dar trabalho. Brenno Basso tenta liderar o Colorado, que foi campeão gaúcho no fim do ano passado.
Vice na Supercopa, o Cruzeiro tem a missão de se manter no mata-mata e surpreender. Depois de contratar Jonas Urias, demitido da seleção de base pela CBF, a Raposa quer chegar mais longe no Brasileiro e já mostrou bons sinais nesse começo de temporada.
Entre os outros times paulistas, expectativas distintas. No São Paulo talvez seja mais otimista. O Tricolor manteve o treinador, mas teve algumas mudanças importantes no elenco. Já o Palmeiras perdeu a principal jogadora dos últimos anos com a saída de Bia Zaneratto. A promissora Camilla Orlando assume o comando do time, mas ainda não se sabe como o elenco vai reagir. O Santos é uma dúvida ainda maior.
Com alto investimento, o Flamengo precisa dar respostas. O começo de temporada não está sendo tão bom como o esperado, mas Maurício Salgado ainda tenta encaixar melhor a equipe. O principal nome é a atacante Cristiane. O que pode complicar é o início com pedreiras: Palmeiras, Cruzeiro e Corinthians em sequência.
A parte de baixo da tabela promete ser competitiva. O Atlético-MG é quem inicia com as expectativas mais baixas. Se no começo o discurso era de disputar na parte de cima, agora houve desmanche na equipe. Antony Menezes, que não teve trabalhos expressivos, comanda o elenco de apostas.
Red Bull Bragantino e Botafogo são os que despontam na frente entre os quatro times promovidos. O Massa Bruta já teve experiência na Série A1 e sai um pouco na frente com boas e jovens jogadoras. O Alvinegro ganhou a Copa Rio e tenta brigar por algo além. O Fluminense não começou bem 2024, mas se reforçou bastante e ainda tenta encaixar a equipe. Já o América-MG é uma aposta e se reforçou com várias atletas locais na janela.
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