Nova diretoria da CBF protege Dorival e faz presidente aparecer menos

A criação de uma nova estrutura na diretoria de futebol mudou totalmente a rotina da CBF.

O que aconteceu

O presidente Ednaldo Rodrigues aparece menos. Após a chegada da nova comissão técnica e quatro dirigentes para a CBF, Ednaldo não se expõe tanto.

Na negociação com Ednaldo, Dorival pediu para ter uma diretoria robusta por trás. Diferentemente do colega Fernando Diniz, que estava praticamente sozinho com o presidente, Dorival queria proteção.

A CBF trouxe coordenador executivo Rodrigo Caetano, o gerente geral Cicero Souza, o coordenador técnico Juan e o supervisor Sérgio Dimas. Anteriormente, havia um vácuo nas funções na entidade.

Com os escudos que chegaram, Ednaldo saiu de cena. Ele só chegou em Londres ontem e foi direto para uma reunião com o Arsenal para analisar o CT inglês, sem dar entrevistas ou acompanhar cada minuto do treino como era rotina.

O presidente foi destituído e voltou à CBF em janeiro. Após esse processo político, ele admitiu a necessidade de dividir o poder.

Atenção aos detalhes

Chefe do departamento, Rodrigo Caetano assumiu o protagonismo internamente. Mesmo que seja discreto diante das câmeras, o comando está com ele

Caetano monitora assuntos ligados ao campo, como logística, casos médicos e estrutura de treinos. Ele também lida casos mais específicos, como a liberação ou não de entrevistas exclusivas.

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Ednaldo Rodrigues segue atento e dá avais à distância, mas agora tem Caetano colado por perto. Até o fim do ano passado, o presidente decidia até se os treinamentos seriam abertos ou fechados para a imprensa. Na nova formatação, a rotina é outra.

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