Vini Jr se posiciona após casos de racismo na Espanha: 'Devem ser expostos'

O atacante Vini Jr fez um pronunciamento sobre os três novos casos de racismo no futebol que ocorreram hoje na Espanha.

O que aconteceu

Vini não entrou em campo, mas manifestou seu apoio às vítimas. Ele prestou solidariedade ao argentino Acuña e ao técnico Quique Flores, ambos do Sevilla, e ao goleiro senegalês Sarr, do Rayo Majadahonda.

Ele destacou a atitude do Rayo Majadahonda, cobrando exposição dos agressores e paralisação de jogos em casos de racismo. Ele complementou que o lugar dos racistas é na cadeia, e não nas arquibancadas.

Neste fim de semana, eu nem sequer joguei. Mas tivemos três casos desprezíveis de racismo só neste sábado em Espanha. Todo o meu apoio ao Acuña e ao técnico Quique Flores, do Sevilla. Para Sarr e Rayo Majadahonda, que sua valentia inspire os demais. Os racistas devem ser expostos e os jogos não podem continuar com eles nas arquibancadas. Só teremos vitória quando os racistas saírem dos estádios direto para a cadeia, lugar que merecem. Vini Jr, nas redes sociais

Casos de racismo deste sábado

O lateral argentino Marcos Acuña foi chamado de "macaco" no jogo de hoje do Sevilla, contra o Getafe. A ofensa racista foi relatada na súmula pelo árbitro. A partida ficou paralisada por quase três minutos, mas foi retomada. O técnico do clube, Quique Flores, condenou o insulto.

Mais tarde, o goleiro senegalês Sarr também foi alvo de racismo em jogo da terceira divisão da Espanha. Ele partiu para cima do agressor, e foi expulso. O time do Rayo Majadahonda se retirou de campo e recusou retornar devido ao episódio.

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