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Lavieri defende Endrick: 'Não dá para dizer que o Gil colocou ele no bolso'

Do UOL, em São Paulo

31/03/2024 20h58

Classificação e Jogos

O colunista Danilo Lavieri analisou no Fim de Papo a atuação de Endrick na derrota do Palmeiras para o Santos, na ida da final do Paulista. Ele afirmou que a joia alviverde foi o principal jogador do time, apesar de não estar 100% nem ter "vivido seus melhores momentos", e defendeu que o atacante de 17 anos não foi anulado pela defesa santista.

Situação física de Endrick: "Não sei se [jogou] no sacrifício, mas 100% ele não estava. Porque senão ele não sairia, não seria substituído porque eram dele as principais oportunidades até então. Ele era o principal jogador do time, mas não estava bem. O que mostra como o Palmeiras estava mal".

Expectativa vs realidade: "Tínhamos uma expectativa muito grande porque ele entrou contra a Inglaterra e fez o gol, entrou contra a Espanha e fez gol. Contra o Novorizontino, ele apareceu e fez o gol. Mas hoje não viveu seus melhores momentos, é verdade".

No bolso de Gil? "Não dá para dizer: 'Gil anulou ele, colocou no bolso'. Não, mas foi um dia que ele não conseguiu jogar o seu melhor, e muito por essa questão físico."

Poupar na Libertadores: "A nossa resposta sobre essa questão de sacrifício será dada na quarta-feira, contra o San Lorenzo. Para mim, Endrick não será relacionado para preservar para o segundo jogo da final. Com essa derrota, Endrick deve ser poupado. Por mais que ele fale que quer jogar com uma perna só, que quer se despedir da melhor forma possível, acho que deveria ficar de molho para retornar 100%."

O colunista Luis Rosa reforçou que Endrick não estava em "perfeitas condições". Ele ponderou que nenhum jogador conseguiria resistir à maratona de jogos que o jovem atacante disputou em uma semana.

Por mais que Abel diga que o jogador, quando é escalado, entra na sua máxima força física e mental, é óbvio que Endrick não entrou na sua máxima força. Não estava nas suas perfeitas condições. Se a gente for ver, ele jogou sábado passado na Inglaterra, na terça na Espanha, na quinta no Allianz e domingo na Vila. Por mais que seja um garoto de 17 anos, ali na plenitude física e não tenha jogado o tempo todo, não dá para cobrar demais. Não tinha condições para qualquer jogador fazer esse ritmo em 3 países diferentes. Não é só jogar essas partidas, ele foi destaque. Luis Rosa, no Fim de Papo

Assista ao Fim de Papo na íntegra

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