O que Tite defendeu e criticou em dia ruim do Flamengo na Libertadores
Do UOL, no Rio de Janeiro
02/04/2024 21h56
Tite avaliou as diferentes camadas do 1 a 1 entre Flamengo e Millonarios na estreia da Libertadores. Ele elencou o que viu de positivo no time e não considerou uma partida ruim nos 90 minutos. O treinador viu somente um erro que levou o rubro-negro ao empate.
Procuro ser realista. Tive condição de colocar para eles que depois dos 15 primeiros minutos a equipe esteve abaixo do padrão normal. Por "N" fatores, mas esteve abaixo. O time voltou bem melhor. Fez o gol merecidamente, colocou um volume grande. Corrigiu o que tinha de deficiente. A bola tem disso, em um erro, numa jogada individual de um jogador que acabou de entrar com ímpeto e teve a possibilidade. Mas tem aprendizado, evolução, saber que por vezes tem que ter um passe mais curto para ter posse de bola. São processos da evolução
Tite
O que mais ele falou
Jogo: "O futebol às vezes te apresenta diferentes etapas. Estávamos com dificuldades nesse bloqueio. Um erro excessivo de passe que não nos dava condições de trabalhar e acionar os homens de frente com melhor qualidade. A altitude proporciona isso, a bola corre, foge. Tem que ser o passe no pé. Voltou no segundo tempo bem melhor e, quando teve a superioridade, fez o gol. O futebol tem esses detalhes. Fomos de um jogo dominado com a possibilidade de fazer um segundo gol, toma uma jogada individual e no cruzamento sofreu na única oportunidade no segundo tempo."
Substituições: "Nós viemos com nove jogadores que tinham um problema. Eu não posso entrar com nove jogadores com alguns sentindo, outros com um detalhe a mais. Até porque temos um plantel qualificado. Quando tem a necessidade clínica ou física de sair alguém, naturalmente tem esses jogadores para participar."
Mais substituições: "Allan te dá ritmo, é um jogador com cadência, passes curtos e volume. Possibilita a saída alternada do Erick. Quando tem os dois, um busca e outro tem liberdade de infiltração. Conseguimos sair dessa pressão. Com o Bruno Henrique você tem jogador para as três funções da frente. Com o adversário se expondo, ele teria oportunidade de puxar contra-ataque. Fora que o desgaste da altitude te faz ter que renovar a equipe. O Varela teve câimbra, viemos com uma viagem desgastante depois de um jogo que também foi extenuante. Todo esse contexto faz com que eu tivesse a necessidade de utilizar todos."