Renato Gaúcho bebe chope na coletiva do título e diz: 'Nasci para vencer'

Renato Gaúcho concedeu uma descontraída entrevista coletiva depois do heptacampeonato do Grêmio no Gauchão. Bebendo chope, depois de receber o tradicional "banho" dos jogadores, Portaluppi falou sobre a relação com o grupo sentenciou: "Eu sou um cara que nasceu para vencer".

O que aconteceu

O Grêmio bateu o Juventude por 3 a 1 e conquistou o sétimo título consecutivo do Campeonato Gaúcho.

Foi o décimo título com Renato Gaúcho no comando da equipe considerando todas as competições.

Depois de erguer a taça com seus jogadores, Renato apareceu na sala de coletivas bebendo chope, algo que fez durante toda sua manifestação.

Antes de começar a falar, recebeu o tradicional "banho" dos jogadores. Mesmo molhado, defendeu o copo e seguiu falando e bebendo.

Eu corro sempre atrás de título. Não em canso nunca. Eu fico p da vida quando não ganho. Até nos dois toques. Eu sou um cara que nasceu para vencer. Toda competição em que estou, quero ganhar. E este pensamento eu passo para o meu grupo. Uso o exemplo do Cristiano Ronaldo e do Messi, dois caras milionários, que ganharam tudo, e sempre querem ser os melhores do mundo. Eles nasceram para vencer. Esta atitude eu dou de exemplo para o meu grupo. O cara não pode se acomodar, nem nas vitórias, e muito menos nas derrotas. Em qualquer profissão. Tem que sempre pensar em vencer. Eu procuro colocar isso na cabeça deles. Vira pro lado, levanta, dá a volta por cima e vai embora.

O que mais ele disse

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Imagem: ANTONIO MACHADO/FOTOARENA/ESTADÃO CONTEÚDO

Reflexo da derrota no Gre-Nal. "Quando terminou o Gre-Nal que perdemos, e o Inter mereceu vencer o jogo, foi melhor, abracei meu grupo e falei: eu amo vocês, mas vocês têm que mentalizar que todo jogo é uma decisão para a gente. Nossa camisa é muito pesada. Temos uma quantidade enorme de torcedores e temos que dar resposta em campo. Eles (jogadores) também se emocionaram. Eu elogio eles nas derrotas e vitórias. Mas o treinador na frente do grupo tem que passar confiança. É fácil falar bem do grupo hoje porque ganhamos, mas nos dia a dia e nas derrotas também. Tenho mais tempo no Rio do que em Porto Alegre mas nunca deixei de ser gaúcho. Nasci nesse clube, cheguei com 17 anos, se sou o maior da história ou não, não sei, mas sempre dei o melhor de mim, seja como jogador ou treinador".

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Imagem: LIAMARA POLLI/AGIF - AGÊNCIA DE FOTOGRAFIA/ESTADÃO CONTEÚDO

Acreditar sempre. "Em vitórias e derrotas, sempre se aprende alguma coisa, nunca devemos achar que a competição tá perdida. Lá atrás achavam que o Grêmio não seria campeão, e eu no dia a dia falava com o grupo: vamos acreditar, trabalhar, estamos no páreo, ninguém vai gritar mais do que nós para ganhar. Futebol é dentro das quatro linhas".

Não aguento mais, tô muito cansado de dar volta olímpica... Somos campeões!

Campeonato Brasileiro. "Um clube grande como o Grêmio, no momento que se entra em qualquer competição é sempre para vencer. Não se vai vencer todas. Não vamos escolher a competição. Copa do Brasil, Libertadores, Brasileirão, sempre trabalhamos pelos melhores resultados e os títulos. Foi o hepta esse ano, e agora temos tudo isso. Clube grande é assim, disputa as principais competições".

O título preferido. "Você tem três filhos, de quem você gosta mais? Não tem como, título é título, todos são importantes. Hepta, Copa do Brasil, Libertadores, é difícil... O mais importante é ir ganhando, ganhando e ganhando. Hoje é mais um marco na história do clube. O jogador tem que fazer história, e o que dá história é quadro na parede, faixa no peito, medalha, isso que valoriza o jogador. No currículo, o que vale é volta olímpica. Não adianta 50 gols, melhor jogador, e não ser campeão".

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