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Justiça nega recursos e mantém liberdade provisória de Daniel Alves

O Tribunal Superior de Justiça da Catalunha (TSJC) negou nesta quarta-feira os recursos que pediam o fim da liberdade provisória de Daniel Alves. Assim, o jogador brasileiro, condenado por estupro em primeira instância, continua fora da prisão até que haja uma decisão final sobre o caso.

O que aconteceu

O TSJC recebeu nos últimos dias dois recursos: um do Ministério Público da Espanha e outro da advogada da vítima. Ambos se opunham à decisão do Tribunal, que decidiu pela liberdade provisória do brasileiro.

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Os juízes da Audiência de Barcelona entendem que Daniel Alves pode continuar em liberdade já que, segundo eles, não há risco de fuga do país.

A possibilidade de Alves deixar a Espanha era o principal motivo para a prisão provisória; ele ficou preso entre 21 de janeiro de 2023 e 25 de março deste ano.

Nos recursos, tanto o MP quanto a advogada da vítima afirmavam que, depois de ser condenado em primeira instância, o brasileiro "teria ainda mais possibilidades de deixar o país", e que por isso não era aconselhável "usar as medidas alternativas à prisão". Os juízes não acataram o pedido.

O fato de Daniel Alves ter entregue os dois passaportes (brasileiro e espanhol), além de ter se apresentado nas duas últimas semanas ao tribunal, ajuda os juízes a argumentar que não há risco de fuga.

Alves foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por agressão sexual a uma jovem, então com 23 anos, na noite de 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona.

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