O Palmeiras entrou nesta semana com um processo contra John Textor, dono da SAF Botafogo, na Justiça do Rio. A motivação é sequência de denúncias, ainda sem provas, de manipulação do Brasileirão para favorecer o clube paulista.
O que o Palmeiras quer
O clube quer que Textor seja intimado para apresentar provas e documentos que comprovem as acusações. O UOL apurou que o Palmeiras solicitou um prazo de cinco dias, a partir de quando houver intimação, para a exibição do material.
O Palmeiras pediu que o caso tramite em segredo de Justiça, para eventualmente não expor de cara os nomes dos supostos envolvidos.
O clube ainda solicitou que uma multa seja estipulada pela Justiça, em caso de descumprimento por parte de Textor.
O Palmeiras entrou com a ação na segunda-feira (8) e, já na terça, o juiz do caso, Guilherme Pedrosa Lopes, determinou a citação de Textor.
Contra-ataque palmeirense
A ação é um contra-ataque do Palmeiras. O clube disse à Justiça que o dirigente do Botafogo "tem dado diversas declarações desarrazoadas e infundadas que colocam em suspeita a lisura e a credibilidade das competições, além de atingir diretamente a honra e reputação do Palmeiras".
O Palmeiras cita a série de suspeitas lançadas por Textor, sobretudo o texto publicado no início de abril.
O cartola disse ter "provas pesadas, 100% confirmadas, de que o Palmeiras vem sendo beneficiado por manipulação de resultados por pelo menos duas temporadas".
Além da Justiça comum, as acusações sem provas de Textor são assunto também na Justiça Desportiva. Ele será julgado na próxima segunda-feira (15), após não apresentar os elementos que diz ter a respeito de manipulação. O dono da SAF pode ser suspenso.
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