Grêmio muda diagnóstico de Kannemann e diz que não substituiu por concussão
O Grêmio mudou o diagnóstico inicial dado ao zagueiro Kannemann e, ao fim das contas, não classificou como concussão o motivo da substituição do defensor no jogo contra o Vasco, pelo Brasileirão.
O que aconteceu
O departamento médico do Grêmio inicialmente tratou como concussão o resultado do choque de Kannemann com Matheus Carvalho, do Vasco.
Kannemann deixou o jogo ainda no primeiro tempo. O substituto foi Gustavo Martins.
Só que o médico Paulo Rabaldo mudou o diagnóstico durante o intervalo.
Na volta para o segundo tempo, segundo a súmula, o auxiliar Alexandre Mendes relatou ao árbitro que não se tratava de concussão.
Isso foi avisado ao Vasco, já que a substituição de Kannemann não contou como uma troca adicional (a sexta possível), como está previsto em casos de concussão.
Tanto Vasco quanto Grêmio, então, terminaram a partida com cinco alterações feitas. O Vasco venceu por 2 a 1.
A alteração no diagnóstico de Kannemann, então, faz com que o primeiro caso de substituição adicional por concussão no Brasileirão tenha sido do volante Marlon Freitas, do Botafogo, durante a partida contra o Cruzeiro.
O UOL apurou que a comissão médica da CBF vai procurar o médico do Grêmio para entender o que houve. Em tese, se um time usa o chamado cartão vermelho para realizar uma troca por concussão, não pode voltar atrás.
O relato da súmula
Aos 15 min do 1º tempo, o atleta de n 4 sr. Walter Kannemann, da equipe do Grêmio, foi substituído por uma suposta concussão cerebral, informada pelo médico da equipe, sr. Paulo Augusto da Silva Rabaldo. No retorno do intervalo, o mesmo solicitou que fosse informado à equipe de arbitragem através do auxiliar técnico, sr. Alexandre Pereira Mendes, que houve uma reavaliação médica do jogador, tendo como conclusão que não se tratava dessa lesão informada. Repassamos a situação imediatamente à equipe adversária, que tomou ciência do caso e a partida transcorreu normalmente.
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