No campo e fora: Brabas do Corinthians voltam a fazer história com protesto
O Corinthians feminino segue assumindo protagonismo no futebol brasileiro tanto dentro quanto fora de campo.
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As Brabas realizaram protesto contra Kleiton Lima, técnico recontratado pelo Santos mesmo sendo acusado de assédio por 19 atletas, antes e durante a vitória da última sexta (12). As jogadores levaram as mãos à boca e às orelhas durante a execução do hino nacional e na comemoração de gol, em um recado direto para quem não está ouvindo ou se cala diante das denúncias.
As corintianas já haviam feito um manifesto contra a violência de gênero no ano passado, quando Cuca foi contratado para comandar a equipe masculina. Elas compartilharam uma mensagem ressaltando o compromisso com o lema "Respeita as mina" e endossaram as críticas que culminaram na saída do treinador.
O engajamento do time feminino com bandeiras extracampo vem se somando à hegemonia criada por elas no esporte. Só no ano passado, a equipe conquistou os quatro títulos que disputou: Brasileiro, Paulista, Libertadores e Supercopa.
As Brabas conquistaram 18 taças desde 2016, ano em que o clube reativou a modalidade. Foram quatro Paulistas (2019, 2020, 2021 e 2023), cinco Brasileiros (2018, 2020, 2021, 2022 e 2023), quatro Libertadores (2017, 2019, 2021 e 2023), uma Copa do Brasil (2016), três Supercopas do Brasil (2022, 2023 e 2024) e uma Copa Paulista (2022).
O Corinthians feminino tem em 2024 a missão de manter o protagonismo após as saídas do técnico Arthur Elias e da diretoria Cris Gambaré para a seleção brasileira. O início sob o comando de Lucas Piccinato vem dando bons sinais, já que a equipe tem uma campanha com 100% de aproveitamento após oito jogos.
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