A atleta Daniele Nascimento recebeu autorização da CBF para que sua filha integrasse a delegação do Tarumã (AM).
O que aconteceu:
A jogadora de 34 anos recebeu o aval para levar sua filha Manuela, de um ano e um mês, para a estreia do clube no Campeonato Brasileiro Feminino A3, em Roraima.
A vice-diretora do Tarumã, Michelle Mattos, foi quem propôs a iniciativa de permitir que a menina acompanhasse a mãe, durante a reunião do conselho técnico dos clubes da Série A3.
O clube entrou em contato com a CBF explicando a situação e pedindo permissão, o que foi concedido pela entidade.
Quando recebemos a confirmação, ficamos imensamente felizes, porque a Dani é uma das nossas melhores jogadoras. Além disso, a satisfação de quebrar qualquer tipo de preconceito contra atletas-mãe e que nossa atitude inspire outros clubes e mães Michelle, a CBF
Manu se tornou a mascote da equipe e foi apelidada de "Neném de Ferro". Nos quatro dias em que passaram em Roraima, Dani recebeu ajuda das companheiras de time e assim conciliou o futebol e a maternidade.
Levar a Manu comigo foi a melhor sensação e teve um significado especial. Espero que todas outras mães atletas tenham a oportunidade que eu tive Daniele, a CBF
Apoio da CBF
Aline Pellegrino, gerente de competições, celebrou a iniciativa, visto que muitas atletas precisam abrir mão da maternidade enquanto estão em atividade.
A maioria das mulheres ainda enfrenta uma rotina de trabalho com dupla jornada, o que pode resultar em sobrecarga física e emocional, interferindo consequentemente em seu desempenho profissional Aline, a CBF
O presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, reforçou que tem como compromisso apoiar, incluir e investir no futebol feminino, para que mais mulheres possam estar presentes dentro de campo.
Sei da dificuldade das mães em conciliarem a profissão após o nascimento do filho em qualquer setor de atividade e faremos de tudo para apoiá-las no futebol. Queremos cada vez mais mães dentro dos gramados Ednaldo, a CBF
Apoio das outras jogadoras
Tamires, lateral do Corinthians, elogiou a iniciativa e afirmou que a Dani realizou o sonho de muitas mães.
É uma iniciativa muito válida e muito legal. São sonhos que a mãe vive e hoje a Dani pode levá-la e mostrar um pouquinho para ela, mesmo que ela seja pequena. A criança está sentindo essa atmosfera de estar no meio de outras meninas, de ser 'esse mascotinho' da equipe e, principalmente, demonstra a nossa garra, a nossa força, o quanto a gente vem lutando por anos para alcançar esses objetivos Tamires, a CBF
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Quero receberA goleira Mary, também do Corinthians, afirmou que esse tipo de atitude ajuda na preparação das mães atletas, visto que com filho perto, a preocupação diminui.
O que a CBF está fazendo nos ajuda bastante, porque quando eles estão perto de nós, mães, diminui a nossa preocupação e tê-los ao nosso lado enquanto fazemos o que mais amamos, deixa tudo muito melhor Mary, a CBF
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