Zagueiro do Vitória invade entrevista e critica VAR após expulsão; assista

O zagueiro Wagner Leonardo, do Vitória, pediu espaço às câmeras da TV Globo no intervalo da partida contra o São Paulo, válida pelo Campeonato Brasileiro, para falar sobre sua expulsão ainda no 1° tempo do duelo — ele tomou cartão vermelho por uma suposta agressão em Calleri fora da bola. O duelo acabou em 3 a 1 para os paulistas.

O que ele falou?

Histórico limpo. "Fiz questão de vir aqui me pronunciar. São cinco anos como jogador profissional e nunca nem passei perto de ser expulso. Não estou aqui para levantar polêmica, mas a arbitragem tem que ver o histórico e ter coerência."

Versão do zagueiro. "O Calleri estava me puxando por baixo e, a todo momento, estava olhando a bola e com pensamento na bola. Quando ele puxou, eu tento sair dele e há o contato, mas é fácil intitular isso como agressão. Eu tenho minha consciência que vou deitar a cabeça no travesseiro e ter certeza que não agredi. Não tenho que vir pedir desculpa pela agressão porque não agredi ninguém."

Vitória prejudicado. "Fico chateado porque é a minha injustiça cometida comigo dentro do futebol. Estou aqui para ajudar minha equipe e com cinco minutos fomos prejudicados. Estamos atrás do placar e precisando vencer."

Decepção com arbitragem. "Não estou aqui para criar polêmica, mas para expor minha chateação e insatisfação com o que tem acontecido com a arbitragem brasileira, que acaba nos prejudicando. Temos um trabalho lindo e longo pela frente, mas por forças maiores não conseguimos demonstrar isto dentro de campo porque não sabemos o que está acontecendo no Brasil."

Assista ao momento

Nova "invasão"

O ato de Wagner Leonardo lembrou o que Bruno Spindel, diretor do Flamengo, fez ontem. O dirigente pediu a palavra aos microfones do Premiere após o empate rubro-negro contra o Bragantino.

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O mandatário fez várias críticas à arbitragem e chegou a ironizar John Textor pelas denúncias diante de supostas manipulações no torneio.

O Fla também não colocou o técnico Tite para dar entrevista coletiva. No lugar dele, o vice-presidente de futebol Marcos Braz apareceu — e também disparou contra os juízes.

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