Estêvão em quatro dias: recorde de dribles, dois gols e alento nos pênaltis
Estêvão vive dias iluminados desde 24 de abril, quando completou 17 anos. A partir do seu aniversário — quando atuou, inclusive, pela Libertadores —, a mais nova joia do Palmeiras ganhou espaço com Abel Ferreira e engatou uma sequência de três partidas em campo. Nas duas últimas ele deu show.
As marcas do novo craque
O meia-atacante roubou a cena nos últimos quatro dias. Este é o intervalo entre as partidas do alviverde diante do Botafogo-SP, pela Copa do Brasil, e do Cuiabá, pelo Campeonato Brasileiro.
Na quinta-feira (2), Estêvão atuou durante os 90 minutos e quase fez chover no Allianz Parque. O time de Abel Ferreira empatava por 1 a 1 até os 52 minutos da etapa final, quando o jovem recebeu lançamento de Rômulo e estufou as redes do adversário paulista.
Além de decidir a partida, a joia cravou um recorde: ele completou 11 dribles, o maior número de um atleta do clube em um jogo nos últimos dez anos — o fato, inclusive, foi celebrado nas redes sociais do Palmeiras.
Classificação e jogos
No duelo do último domingo (5) pelo Brasileirão, Estêvão não estava no centro dos holofotes, já que iniciou o embate contra o Cuiabá no banco de reservas. Nomes como o de Endrick e Luis Guilherme, por outro lado, atuaram nos 11 iniciais.
A estrela do jovem, no entanto, brilhou no 2° tempo. O meia-atacante foi acionado e, em pouco tempo, fez uma fila nos defensores antes de sofrer um pênalti.
Ele mesmo chamou a responsabilidade e superou, com muita categoria, o goleiro Walter. O gol cravou o 2 a 0, resultado que se manteve até o apito final.
Estêvão foi o melhor jogar em campo nas duas últimas partidas do Palmeiras. No levantamento de números feito pelo footstats, Estêvão conseguiu recebeu 7,8 na partida de ontem e 7,3 no jogo contra o Botafogo-SP.
O jovem fechou a noite sendo elogiado por Abel. O comandante palmeirense, que voltou a falar sobre o tema Disney, disse que o jogador tem "alegria nas pernas".
Eu sou aquele que escolhe o momento certo de os mandar para Disney, e ele [Estêvão] tem que ir porque não pode perder essa alegria que tem nas pernas. Ele fez 17 anos agora. Um dos sonhos do Ayrton Senna era ir para a Disney, e ele não conseguiu, mesmo sendo experiente. Quando falei sobre o Endrick, muitos de vocês não tiveram a visão ou não entenderam o que quis dizer. Não podemos esquecer da idade que eles têm, e estou aqui para os ajudar não só no crescimento como jogador, mas como homens Abel Ferreira
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