Corinthians tritura ídolos? 5 'heróis' com saídas caóticas antes de Cássio

Cássio pode ser despedir do Corinthians em breve. Reserva nos últimos jogos, o ídolo teria acertado com o Cruzeiro e agora buscaria a rescisão contratual após 12 anos. O goleiro não seria o primeiro ídolo que deixou o Parque São Jorge após uma ruptura traumática com o clube.

Rivellino

Rivellino sentiu o gosto amargo nos anos 1970. Um dos principais nomes que já vestiram a camisa do Corinthians, o meio-campista teve a sua história abreviada após o vice-campeonato paulista em 1974.

O Corinthians queria encerrar o jejum sem título que perdurava por 20 anos. O revés para o Palmeiras no Morumbi teve o "Reizinho do Parque" como vilão. A saída foi confirmada em fevereiro de 1975 para o Fluminense após 10 anos defendendo o alvinegro.

Fluminense foi o destino de Rivellino após a saída do Corinthians
Fluminense foi o destino de Rivellino após a saída do Corinthians Imagem: Divulgação

Neto

Neto viveu desilusão e foi para o Millonarios, da Colômbia. Em 1990, o meia liderou a inédita conquista do título brasileiro corintiano com gols e atuações marcantes. Logo, ele ganhou a condição de ídolo daquela geração.

Em 1993, no entanto, o panorama mudou. Após perder o título estadual para o Palmeiras, o ex-camisa 10 deixou o Parque São Jorge. A relação conflituosa com a nova comissão técnica de Mário Sérgio e dirigentes foi apontada como motivo para a mudança de endereço.

Não é possível que vocês do Corinthians vão fazer (com o Cássio) a mesma coisa que fizeram comigo. Vocês quase acabaram com a minha vida. Por eu achar que era uma pessoa que não prestava. Que eu saí do Corinthians pelas portas dos fundos, como aconteceu com o Marcelinho, aconteceu com Sócrates, com Edílson, com todos, com Rivellino. Vocês são trituradores de ídolos.
Neto, no programa 'Os Donos da Bola'

Neto diz que saída do Corinthians foi provocada por comissão técnica e dirigentes
Neto diz que saída do Corinthians foi provocada por comissão técnica e dirigentes Imagem: Antônio Gaudério/Folhapress/Antônio Gaudério/Folhapress
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Marcelinho Carioca

Marcelinho Carioca teve embates com técnicos. Multicampeão com a camisa do Corinthians, o "Pé de Anjo" entrou em rota de colisão com Vanderlei Luxemburgo após a derrota para o Grêmio na final da Copa do Brasil em 2001. Antes, porém, eles já colecionavam episódios de desentendimentos.

O ex-meia também teve atrito com Ricardinho. O motivo da saída esteve atrelado a deslizes fora de campo, como apontou a comissão técnica na ocasião. O destino do camisa 7 foi o Santos.

Em 2006, Marcelinho voltaria ao Corinthians e teria outra saída conturbada, dessa vez por conta do Emerson Leão. O treinador disse que não pretendia trabalhar com o ídolo corintiano.

Clube grande de massa como o Corinthians é tiro, porrada e bomba, não tem jeito, mano. Você fez gol na quarta-feira, é campeão, você está no céu na quinta, domingo você foi mal, você perdeu, aí você está no inferno Marcelinho, no podcast Podpah

Marcelinho Carioca teve problemas com treinadores em duas passagens
Marcelinho Carioca teve problemas com treinadores em duas passagens Imagem: Ormuzd Alves/Folhapress
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Edílson

Do céu ao inferno. Edílson colecionou conquistas com a camisa do Corinthians, incluindo dois Campeonatos Brasileiros e um Mundial de Clubes. A derrota na semifinal da Libertadores para o Palmeiras, em 2000, no entanto, foi o que desembocou na sua despedida.

Edílson foi um dos alvos dos torcedores após a queda na competição. A temperatura ferveu com a invasão ao centro de treinamento e a tentativa de agressão ao ex-atleta. Insatisfeito com o episódio, o atacante deixou o Corinthians e o destino foi o Flamengo.

Edílson teve saída conturbada do Corinthians
Edílson teve saída conturbada do Corinthians Imagem: Evelson de Freitas/Folhapress

Carlitos Tévez

Da cumbia à turbulência. Principal nome na conquista do Brasileirão de 2005, Tévez virou ídolo no Parque São Jorge. Porém, o argentino também não escapou da fúria de uma parcela da torcida.

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O ritmo desandou em 2006. O principal ponto de atrito aconteceu após o jogador fazer o gesto de silêncio para a Fiel após marcar diante do Fortaleza. Incomodados, os torcedores o chamaram de mercenário e após o apito final chutaram o carro do atleta na saída do Morumbi.

Eu mercenário? Eu saio, não tem problema.
Tévez

Tévez fez sucesso no Corinthians e foi o melhor jogador do Brasileirão em 2005
Tévez fez sucesso no Corinthians e foi o melhor jogador do Brasileirão em 2005 Imagem: AFP

Emerson Leão era desafeto. O ex-camisa 10 também teve problemas com o técnico e um dos motivos foi a retirada da braçadeira de capitão. Carlitos foi negociado com o West Ham, da Inglaterra.

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