Bancos no meio do campo e lama: Inter tem prejuízo de R$ 35 mi no Beira-Rio
O Internacional prevê até 90 dias para a limpeza e recuperação de estruturas do Beira-Rio. O clube irá trocar o gramado do estádio que ficou tomado por lama com o recuo das águas do Guaíba. O prejuízo total pode chegar a R$ 35 milhões.
O que aconteceu
Após o recuo das águas do Guaíba, o gramado do Beira-Rio deixou de estar submerso. O verde deu lugar a uma tonalidade amarelada. Em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira, o vice-presidente de administração do clube, Victor Grunberg, confirmou que o gramado precisará ser trocado, num processo cujo prazo previsto é de 45 a 60 dias.
Segundo ele, nesta semana o a limpeza e recuperação de mobília elétrica do estádio será iniciada. O processo deve levar até 90 dias.
Classificação e jogos
Grunberg ainda contou que a água não apenas tomou o campo da casa vermelha, mas chegou até a altura da segunda fileira de cadeiras do estádio, atingindo 1,2 m. No interior, zona mista, acessos ao campo, vestiários, banheiros, tudo foi tomado pela água, que ao recuar deixou para trás muita lama.
"Nesta semana começamos a limpeza no estádio, sanitização, porque os especialistas falam que essa água pode trazer muitas doenças. Temos que ter responsabilidade com quem vai trabalhar nesta água, com este lodo, essa lama, e estamos tendo toda preocupação com nossos profissionais", afirmou.
Imagens enviadas pelo Internacional mostram a zona mista com muito barro, o gramado do Beira-Rio, quando ainda estava parte submerso, com bancos de reserva no meio do campo levados pela água, e o entorno estádio totalmente invadido pela enchente.
Em relação ao CT Parque Gigante, o vice-presidente disse é necessário esperar a água baixar para ter ideia dos processos necessários para recuperação. O local segue com dois metros de água e a expectativa é que os campos seja totalmente perdidos. O clube calcula ao menos 120 dias para recuperação da estrutura.
Para dar condições de receber jogos novamente ao Beira-Rio, o prazo é de até três meses.
O estádio do Inter é gerido em parceria com a Brio. Os custos de temas globais são fracionados proporcionalmente com a gestora. Neste momento, o clube estuda uma forma de recuperar parte do custo da reforma pelo seguro que a estrutura possui. "Estamos analisando a apólice e uma forma de sermos ressarcidos", completou Grunberg.
Vamos fazer a recuperação da parte elétrica, substituição de mobília, é uma situação muito difícil estimar valores, mas podemos chegar a este valor de R$ 35 milhões de prejuízo por conta também de custos extras de não poder jogar no Beira-Rio
Victor Grunberg, vice-presidente de administração do Inter
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