Justiça nega recurso da 777 e mantém Vasco no controle da SAF

A briga judicial entre Vasco e 777 Partners ganhou um novo capítulo. Após agravos da empresa norte-americana e da Vasco SAF, o clube teve mais uma vitória e manteve o controle da Sociedade Anônima de Futebol.

O que aconteceu

A 777 e a Vasco SAF tentavam suspender os efeitos da decisão judicial. A ação chegou à 2ª instância, com o desembargador Cesar Felipe Cury, da 20ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Originalmente, corre na 4ª Vara Empresarial da Comarca da Capital do Rio de Janeiro.

O relator não viu necessidade de alteração imediata na decisão inicial. Ele, porém, ainda vai submeter o caso ao plenário, onde outros dois desembargadores irão julgar o mérito. Portanto, ainda há chances da 777 derrubar a liminar.

A primeira vitória do Vasco na Justiça aconteceu na noite do dia 15. Desde então, a gestão encabeçada por Pedrinho, presidente do clube, se tornou sócia majoritária da SAF.

Na ocasião, todos os integrantes da 777 foram afastados do Conselho de Administração da SAF do Vasco. Houve ainda a prerrogativa para que Pedrinho indicasse substitutos.

Um perito foi nomeado pela 4ª Vara Empresarial da Justiça do Rio e teve o acesso negado no escritório montado pela 777 no Rio. O episódio aconteceu na última segunda-feira (20). O juiz que indicou a perícia é o mesmo que concedeu a liminar onde o clube associativo retomou o controle do futebol.

Em nota oficial publicada no último dia 16, a 777 chamou a decisão judicial favorável ao Vasco de "aberração jurídica". A empresa aponta ainda que injetou "mais de R$ 310 milhões no caixa, aporte essencial para iniciar um projeto de reconstrução do clube".

A ação original do Vasco indicava que a 777 permanecia com os 31% das ações já compradas por repasse de aporte financeiro. A empresa tinha negociado a aquisição de 70% com a antiga gestão do clube.

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