Textor, dono do Botafogo, processa Leila Pereira, presidente do Palmeiras
John Textor, dono da SAF do Botafogo, entrou com um processo contra Leila Pereira, presidente do Palmeiras, por injúria e difamação. O empresário norte-americano alega que foi ofendido pela mandatária alviverde.
O que aconteceu
A ação corre nas esferas criminal e cível. Ela foi iniciada pelo advogado criminalista Raphael Mattos. A informação foi publicada, inicialmente, pelo "O Globo" e confirmada pelo UOL.
Textor aponta que foi ofendido três vezes por Leila Pereira. Quando ela o chamou de "fanfarrão", de "vergonha do futebol brasileiro", e "idiota" e que "está achando é que o Brasil é uma bagunça, que as autoridades não tomam providências nenhuma".
As declarações foram feitas em momentos diferentes. A primeira, em entrevista à CazéTV, em 7 de abril. A segunda, no dia seguinte, e a terceira em participação no "Roda Viva", no dia 22 de abril.
"Não se sabe qual é a verdadeira intenção da Sra. Leila Pereira, se é atrapalhar ou contribuir com o bem-estar do esporte. Porém, é notório que a querelada teve a clara intenção de ofender e desqualificar o querelante perante o grande público, o que não pode passar impune", diz trecho da ação.
"É cediço que, no Brasil, vigora a garantia da liberdade de expressão. Ocorre que esta garantia não é absoluta, eis que, em situações concretas, pode entrar em confronto com outros direitos igualmente fundamentais ao indivíduo", completa.
O embate entre Textor e Leila nos bastidores já teve alguns episódios. A batalha começou após acusações de Textor sobre manipulação de resultados em edições recentes do Brasileiro. O empresário também citou o São Paulo.
Leila Pereira e Julio Casares, presidente do São Paulo, acionaram o STJD contra Textor. O dono da SAF do Botafogo respondeu aos mandatários no início do mês passado.
Leila, abaixe suas armas. Você não sabe quais evidências eu entreguei. Julio, São Paulo... Cara, você é meu amigo. Eu não pude falar com você sobre isso por causa da natureza das provas que eu tenho John Textor, no início de abril
O UOL procurou Leila Pereira. O estafe da presidente do Palmeiras disse ainda não ter ciência da ação.