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Morte de namorada, cocaína e pânico: o drama de Centurión pós-São Paulo

Jogador de 31 anos acumula problemas desde que deixou o Tricolor, ainda em 2016 Imagem: Marcos Bezerra/Estadão Conteúdo

Do UOL, em São Paulo

07/06/2024 04h00

Ricardo Centurión, atacante que defendeu o São Paulo entre 2015 e 2016, coleciona problemas graves desde que deixou o Tricolor. A última polêmica ocorreu no início da semana, quando o presidente do Vélez Sarsfield, seu atual clube, afirmou que o atleta de 31 anos estava desaparecido.

O drama de Centurión

Irritou europeus em 2017. O jogador, que atuou por empréstimo junto ao Boca Juniors assim que deixou o Brasil, ainda em 2016, não causou boa impressão no Genoa já na temporada seguinte. Ele foi barrado ao aparecer bebendo mate em uma cuia do time argentino durante a concentração dos italianos. A passagem pela Europa durou apenas cinco jogos, e o argentino voltou ao seu país de origem.

Teve carro apreendido em 2018. Centurión perdeu a licença de motorista na Argentina, se recusou a realizar um teste de bafômetro e viu sua BMW ser capturada pelas autoridades. O problema foi ampliado diante dos quase R$ 7.000 em multas no nome do atleta, que na época jogava no Racing.

Foi acusado de treinar bêbado em 2019. Depois de o presidente do Racing expor o problema em uma rádio local, o jogador rebateu a fala do dirigente: "Eu não saí. Fiquei em casa e fui treinar no dia seguinte." O caso foi apaziguado, mas não demorou muito para o atacante sacudir os bastidores: ele empurrou o então treinador Eduardo Coudet e acabou afastado.

Perdeu a namorada em uma tragédia em 2020. A modelo Melody Pasini tinha 25 anos quando foi vítima de um infarto enquanto dirigia, sozinha, em Lanús — ela bateu o carro em um veículo estacionado e não resistiu aos ferimentos. Ela e Centurión estavam juntos há mais de quatro anos e, neste período, tiveram idas e vindas no relacionamento.

Melody, ex-namorada de Centurión, morreu em um acidente de trânsito Imagem: Reprodução/Instagram/@adrianricardo1993

Se revoltou e cortou conversas com técnico em 2021. Centurión, já no Vélez, não gostou da saída de Gabriel Heinze e se indispôs rapidamente com o substituto Mauricio Pellegrino, chegando a cortar qualquer diálogo com o comandante. A temporada de 2021, no entanto, foi a que mais rendeu jogos ao atleta desde sua passagem pelo São Paulo.

Detalhou ataques de pânico e "cansaço da vida" em 2022. Após empréstimo frustrado ao San Lorenzo, ele fez um desabafo à Rádio La Red e expôs de vez seu drama pessoal. "Aguentei muitas coisas. Precisava me afastar, me sentia esgotado, tinha ataques de pânico, precisava sair de tudo, por isso decidi assim", falou, sobre sua saída do clube ao abandonar alguns treinamentos. "Muitos não me entendem, mas cansei de viver. Principalmente desta maneira. Foi por este motivo que decidi sair ir do trabalho que me deu tanta felicidade. Nem eu mesmo me aguentava."

Ricardo Centurión com a camisa do San Lorenzo; ele não teve trajetória marcante no clube Imagem: Divulgação CASLA

Tentou fugir da polícia e testou positivo para cocaína em 2023. O fim do ano passado também foi conturbado para Centurión: ele furou uma abordagem policial em Buenos Aires quando dirigia uma Mercedes e, após ser pego em meio à fuga, testou positivo para cocaína — mas negativo para álcool no sangue. Com a busca no carro, foi descoberto que o jogador levava consigo um cigarro e uma flor de maconha, além de remédios psiquiátricos. O veículo acabou apreendido pelos policiais.

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