Brasil empata com os EUA e nem amuleto Endrick salva antes da Copa América
A seleção brasileira empatou com os Estados Unidos, em 1 a 1, no último amistoso antes da Copa América, nesta quarta-feira (12), no Camping World Stadium, em Orlando (EUA).
O gol brasileiro foi marcado por Rodrygo, mas Pulisic igualou o placar para os donos da casa, ainda no primeiro tempo.
Endrick entrou na etapa final, mas não teve gol dele, ao contrário das últimas três partidas com Dorival.
De todo modo, Dorival chega invicto à Copa América: foram quatro jogos, com duas vitórias e dois empates.
Classificação e jogos
Mas a seleção ainda precisa resolver questões, tanto ofensivas quanto defensivas. E o campo com dimensões menores complica algumas coisas.
O Brasil agora se prepara para a estreia na Copa América, em 24 de junho, contra a Costa Rica, às 22h (de Brasília), em Los Angeles.
Começo intenso
Os americanos começaram melhor. O cartão de visitas foi um chute venenoso de Musah, que explodiu no travessão, voltou nas costas de Alisson e quase entrou.
O goleiro, inclusive, foi uma "surpresa" na escalação, porque imaginava-se durante a semana que Dorival daria nova chance a Bento, que não jogou contra o México.
O Brasil desde o início deu espaço na marcação na frente da área. João Gomes, especialmente, não fez um jogo bom e saiu ainda no intervalo.
O Rayo aparece
Mas aos poucos a seleção foi se acertando e criando oportunidades. Vini Jr. pelo menos duas chances claras.
Detalhe para o posicionamento: Raphinha ficou bem aberto pela direita e voltava muito para ajudar na marcação. Mas Vini e Rodrygo se alternaram como ponta mais aberto pela esquerda. Por vezes, o candidato a melhor do mundo foi o cara mais centralizado.
O gol brasileiro saiu até relativamente cedo, aos 16 minutos. Rodrygo recebeu na área e bateu de canhota. O Brasil teve seus melhores momentos, como esse, quando pressionou a saída de bola americana.
Defensável, Alisson
Mas a vantagem brasileira durou 14 minutos. Uma falta em Pulisic no limite da área gerou a cobrança rasteira e certeira. A bola era defensável. Alisson levou o gol no canto em que estava, por mais próximo que tenha sido o chute.
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Quero receberDepois que tomou o gol, o Brasil não voltou a produzir ofensivamente no mesmo nível até o término do primeiro tempo. A primeira substituição não foi a entrada de Endrick. O meio-campo estava em más condições, tanto que Douglas Luiz de cara entrou no lugar de João Gomes.
Decisão inusitada do VAR
Veio, então, o lance mais inusitado em relação à arbitragem. O árbitro marcou inicialmente uma falta de Richards em Rodrygo e deu amarelo.
O VAR chamou para revisão, para possível vermelho. Mas à beira do campo, a decisão do árbitro foi discordar tanto do árbitro de vídeo que anulou a falta e o amarelo.
Endrick em ação e nova formação
Dorival fez mexidas consistentes aos 20 minutos do segundo tempo. O esquema virou um 4-2-4: Savinho, Rodrygo, Endrick e Vini Jr. na frente. O meio-campo virou Douglas Luiz e Andreas Pereira. Endrick deu duas finalizações em menos de cinco minutos em ação.
Time para frente? Sim, mas teve um susto, dois minutos depois. Alisson fez uma defesaça cara a cara com Pulisic. De certa forma, se redimiu da cobrança de falta que passou por ele.
Com o time mais postado à frente, o desafio do Brasil foi achar espaço. O campo em dimensões menores em relação padrão Fifa ajuda na pressão, mas complica na construção.
A formação ofensiva ainda variou mais uma vez quando Martinelli entrou no lugar de Rodrygo. O Brasil teve mais presença na frente — forçou o goleiro Turner a fazer 11 defesas, ao todo —, deu alguns espaços atrás, mas o jogo terminou mesmo no empate.
Ficha técnica
Estados Unidos 1 x 1 Brasil
Local: Camping World Stadium, em Orlando (EUA)
Data/Hora: 12/6/2024, às 20h (de Brasília)
Árbitro: Said Martinez (HON)
Assistentes: Walter Lopez e Christian Ramirez (HON)
Cartões amarelos: João Gomes (BRA)
Gols: Rodrygo, aos 16'/1ºT (0-1); Pulisic, aos 29'/1ºT (1-1)
Estados Unidos: Turner, Scally (Moore), Chris Richards, Ream e Antonee Robinson; Musah (Adams), McKennie e Reyna (Johnny); Pulisic, Weah (Aaronson) e Pepi (Balogun). Técnico: Gregg Berhalter
Brasil: Alisson, Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; Bruno Guimarães (Endrick), João Gomes (Douglas Luiz) e Paquetá (Andreas); Raphinha (Savinho), Rodrygo e Vini Jr. Técnico: Dorival Júnior.
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