Zubeldía alavanca São Paulo em passes e põe em prática 'princípios de jogo'

A média do clube do MorumBis foi alavancada com Zubeldía: 506,5 passes por partida. Com o antecessor Thiago Carpini, que comandou o Tricolor no Campeonato Paulista, na Supercopa e em duas partidas do Brasileirão, este número era de 467,5. O auxiliar Milton Cruz comandou o elenco em uma oportunidade entre a saída do brasileiro e a chegada do argentino.

Menos pressa, mais trabalho

Zubeldía citou "princípios táticos com e sem a bola" que poderiam ser aplicados rapidamente. O treinador, ainda em sua apresentação, enfatizou a necessidade de comunicação entre seus atletas.

Há certos princípios táticos com bola e sem bola, ao menos para mim, que são adaptáveis a qualquer técnico. É como sentimos o futebol. Um dos pilares é a disciplina e a comunicação para chegar ao que queremos. Não é tão complexo: são conceitos de jogo que se podem adquirir rapidamente Zubeldía

Ele ainda sinalizou, na ocasião, que não era adepto de um estilo extremamente vertical — filosofia que foi ao encontro do que seus comandados colocaram em prática nos primeiros dez jogos da "era Zubeldía".

Com bola, com o tempo, vamos aprendendo a fazer ataques não tão verticais e dar um pouco de pausa para que a equipe trabalhe um pouco mais compacta, com uma sequência de passes. Tenho minha maneira de sentir, respeitar a fase com bola e saber manejar o tempo e entender a janela Zubeldía

As alterações na forma de jogar também tiveram reflexos em outros aspectos: o São Paulo lidera o número de cruzamentos certos, com 50 jogadas do tipo, e está na segunda colocação em finalizações certas, com 42 chutes — atrás só do Flamengo, com 46.

Além disso, o Tricolor tem a segunda maior posse de bola, com média de 57,3% por confronto. O time está tecnicamente empatado com o rubro-negro e com o Atlético-MG.

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