Novo diretor do Corinthians defendeu Maroni em processo sobre casa noturna
Novo diretor jurídico do Corinthians, Leonardo Pantaleão, defendeu o empresário Oscar Maroni na liberação do Bahamas Club, clube de entretenimento para adultos em São Paulo.
O que aconteceu
Há sete anos, o advogado Leonardo Pantaleão ajudou Oscar Maroni na liberação do Bahamas Club.
Maroni foi julgado por manter uma casa de prostituição, mas acabou absolvido após condenação em primeiro grau.
O crime de prostituição seria justificado se o ambiente fosse voltado exclusivamente para esse fim. Com esse argumento, o empresário conseguiu manter o estabelecimento.
O caso do Oscar Maroni foi diferente. Se buscava apurar se o Bahamas era ou não uma casa de prostituição. Quando houve condenação em primeiro grau, juíza se baseou também no livro da Bruna SUrfistinha, quando disse que o Bahamas era casa de prostituição no livro. E a juíza fez uma analogia interessante: se o advogado identifica ambiente forense, garota de programa identifica casa de prostituição. Então, se a Bruna Surfistinha disse que é, é. Claro que, eventualmente, isso não pode ser considerado. Tribunal reformou entendimento. A casa, por fim jurídico, necessita outro regulamento que não apenas a opinião da Bruna Surfistinha, evidentemente
Leonardo Pantaleão, em vídeo nas suas redes sociais
O depoimento de Oscar Maroni sobre o trabalho de Leonardo Pantaleão está em destaque no site do advogado e novo diretor do Corinthians.
Leonardo Pantaleão é meu advogado e meu amigo. Quero fazer uma homenagem. Inventei isso quando saí de uma justiça feita no tribunal em São Paulo. Homenagem a todos os advogados do Brasil, principalmente os criminalistas. O bom médico cuida de quase todas as dores do físico. O bom advogado cura a doença que mais dói na alma: a injustiça. Só tenho que agradecer a você, amigo. Que sabor maravilhoso da justiça. Desculpa e com todo respeito, mas fiquei com p... do espírito da justiça duro. Que tesão, gente, ver a justiça sendo feita
Oscar Maroni
O currículo do novo diretor jurídico do Corinthians
Leonardo Pantaleão ingressou no quadro da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em 1997 e trabalhou com uma empresa multinacional de telecomunicações por cinco anos.
Em 2004, fundou a Pantaleão Sociedade de Advogados e já representou políticos e autoridades policiais nas esferas estadual e federal.
Formado pela FMU, Pantaleão foi membro da Comissão de Direito Criminal e coordenador do Núcleo de Criminalidade Infanto-Juvenil da Ordem dos Advogados do Brasil e relator do Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da OAB, ambos em São Paulo. Ele ainda integrou a Comissão de Segurança Pública da OAB.
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