Cruzeiro tira ídolos de paulistas, e Mattos projeta qualidade e quantidade
O Cruzeiro surpreendeu ao acertar, em um intervalo de menos de um mês, com dois nomes pesados e ídolos de Corinthians e Palmeiras: o goleiro Cássio e o atacante Dudu.
Nomes pesados
A SAF do time mineiro, até então comandada por Ronaldo Fenômeno, foi adquirida por Pedro Lourenço, empresário do setor de supermercados que tem uma fortuna estimada em R$ 7,5 bilhões. O negócio foi finalizado em abril.
Uma das primeiras iniciativas do bilionário foi contratar Alexandre Mattos como CEO do futebol do clube. O dirigente, que já havia trabalhado no Cruzeiro, acumula passagens em equipes como Palmeiras, Athletico, Atlético-MG e Vasco.
A nova gestão não demorou para trazer nomes de peso, e um dos primeiros foi Cássio. Ídolo máximo do Corinthians, o goleiro optou por deixar o Alvinegro e foi recebido com festa em Belo Horizonte.
Nos últimos dias, dois atacantes bastante conhecidos na América do Sul foram anunciados: Kaio Jorge e Lautaro Díaz. O primeiro foi revelado no Santos e estava no futebol italiano, enquanto o segundo deixou o Independiente Del Valle após se destacar justamente contra times brasileiros.
A bola da vez é Dudu, um dos maiores nomes da história do Palmeiras. O ponta deve deixar o clube paulista depois de uma passagem iniciada em 2015 e "voltar para casa", já que foi formado na Toca da Raposa.
"Qualidade e quantidade"
Os próximos dias devem surgir com mais novidades: o Cruzeiro tem interesse na contratação do meio-campista Matheus Henrique, ex-Grêmio que atua no Sassuolo, e do atacante Michael, ex-Flamengo que defende o Al-Hilal.
Alexandre Mattos explicou á rádio Itatiaia que o clube precisa de "qualidade e quantidade", reforçando que há um "orçamento emergencial" para as investidas.
Ele, no entanto, esfriou os ânimos dos torcedores ao falar que o dinheiro não é "ilimitado" — o investimento de Pedro Lourenço também serve para quitar dívidas e a própria aquisição da SAF.
Estamos satisfeitos com o nosso elenco, mas precisamos ter mais qualidade e quantidade. Mas a gente tem que ter a responsabilidade de fazer tudo dentro de um orçamento e gerar receita para pagar a dívida, a aquisição da SAF, o dia a dia, os investimentos. Não dá para trazer jogador que não seja para chegar e vestir a camisa. A gente está se mexendo bem e respeitando o lado financeiro. Não é porque o Pedrinho está aqui que temos dinheiro ilimitado. A gente tem uma responsabilidade e colocamos um orçamento emergencial para fazer investimentos e vamos manter essa linha Alexandre Mattos, à rádio Itatiaia
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