Seleção sem Neymar: quem são as lideranças do Brasil na Copa América

Durante os últimos anos, Neymar foi a principal liderança de vestiário da seleção brasileira. O camisa 10 nem sempre utilizou a braçadeira, mas sempre foi considerado o 'presidente' entre os atletas. Agora, o Brasil chega para a Copa América sem o astro e abre espaço para o surgimento de novas lideranças.

Quem são os novos líderes

Danilo assumiu a braçadeira de capitão com Dorival Jr. Sem o lateral em campo no primeiro amistoso, Alisson ficou com o posto.

O atual capitão da seleção tem sido muito elogiado pelo discurso no vestiário. Ele próprio revelou que sua liderança é inspirada em Gianluigi Buffon

É impressionante o quanto o Danilo tem o dom de motivar e mostrar o quanto não é normal o que estamos fazendo aqui. Essa é a mentalidade que nós estamos tendo e tentando passar. Eu acho que o grupo que temos hoje está mais preocupado em mostrar para o nosso povo o quanto a gente entende que está o representando dentro de campo Rafael, goleiro da seleção

Além dos dois, Marquinhos é remanescente do último ciclo e exerce também liderança. O zagueiro é dos mais experientes do grupo e exerce ascendência sobre os demais.

No entanto, outros jovens jogadores começam a despontar, casos de Bruno Guimarães, Paquetá, Vini Jr. e Rodrygo. O capitão Danilo quer que, por enquanto, eles se preocupem apenas em jogar futebol.

É importante que cada um assuma sua responsabilidade e que tenhamos uma divisão em todas as tarefas, até nessa de suposta liderança. Marquinhos, Alisson estão há muito tempo aqui dentro e exercem um papel também. Temos gente como Paquetá, como o Vinicius, que está crescendo, como Rodrygo, que é um menino muito inteligente, O Bruno também que é um rapaz que tem muita energia. Temos muita gente que pode assumir futuramente esse compromisso. Por enquanto, eles têm o papel de jogar e a gente vai dando o suporte necessário Danilo

Alisson, o vice-capitão da seleção hoje, faz coro com Danilo e adiciona o zagueiro Gabriel Magalhães na lista das lideranças

Eu, Danilo e Marquinhos, que somos os mais velhos, já exercemos certa liderança. A liderança é natural na vida do atleta, não é imposta. Os líderes vão se sobressaindo em algum momento e tendo impacto. Alguns lideram pelas palavras, outros pelos gestos. Tem as lideranças técnicas, jogadores jovens que sempre atuam em alto nível. Aos poucos, eu creio que veremos essas diferenças dos líderes mais técnicos e dos mais verbais. Temos muitos jogadores que já jogaram Copa do Mundo e isso vai credenciando. Vini Jr é um cara que, apesar de jovem, tem levantado a voz para vários assuntos, e desde cedo é uma liderança técnica. Acredito que tem o perfil para ser um dos líderes dessa nova geração. Paquetá e Gabriel Magalhães também têm perfil Alisson

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O zagueiro Bremer, que participou da última Copa do Mundo, foi outro a colocar Bruno Guimarães e Paquetá com os líderes em ascensão no vestiário. O volante, que herdou a camisa 5 de Casemiro, agradeceu pelas palavras do companheiro.

Fico feliz por me verem assim. Sou um cara que gosta de falar, de conversar. Estou me sentindo muito bem neste grupo. Sendo bem sincero, é a vez que me sinto mais em casa na Seleção. Talvez por ter jogado Copa e agora estar no ciclo desde o começo. Sempre escuto os mais novos, os mais velhos e procuro me sentir bem para desempenhar o melhor em campo. Muitas coisas preciso viver ainda, tenho apenas 26 anos, mas é um começo muito legal com o Dorival para mim Bruno Guimarães

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