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António se irrita e diz que Carlos Miguel não joga mais pelo Corinthians

Do UOL, em Santos (SP)

23/06/2024 20h00

O técnico António Oliveira disse que não vai mais utilizar Carlos Miguel no Corinthians. Fausto Vera também foi descartado pelo treinador.

Não. [Carlos Miguel] Não joga mais no Corinthians. Falo como líder desse grupo. Só está aqui no clube quem quer, que faz de forma apaixonada e é comprometido. Não é um clube qualquer. É o sonho de muita gente representar um dos maiores clubes do mundo. Isso me incomodou, sim. Atitudes serão tomadas, e Carlos Miguel não jogará mais pelo Corinthians António Oliveira

O que aconteceu

António Oliveira se irritou com Carlos Miguel na véspera do jogo contra o Athletico.

Carlos havia prometido jogar até se transferir para o Nottingham Forest (ING), mas alegou dores no tornozelo para não viajar.

O UOL apurou que a reclamação do goleiro foi vista "como migué". Ele não vai mais jogar até ser negociado.

Fausto Vera também está fora. O meio-campista pediu para não ser relacionado para não completar o sétimo jogo e ainda poder reforçar uma equipe do Brasileirão. O Atlético-MG tem interesse.

Só joga aqui quem quer [sobre Carlos Miguel]. Fausto Vera está na lista também de jogadores que não são opção por razão ou outra

Veja todas as respostas da entrevista coletiva do técnico do Corinthians

Utilização da base

"Dou os parabéns, não pela vitória, mas pelo trabalho, dedicação, entrega, compromisso de quem esteve aqui. Se entregaram à causa chamada Corinthians. Queríamos ganhar, mas controlamos o que conseguimos controlar, mesmo sabendo do que acontece fora. Não estamos satisfeitos, mas é um campo difícil, sei bem, o adversário tem grande vantagem com grama distinta. Mas acreditamos até o fim e esses meninos sorriram. Parabenizo todos esses meninos, alguns que estrearam no Brasileiro como o Kayke. Jogamos com seis da base, dois que participaram também e outros que ficaram no banco. É sinal de vitalidade do clube, os meninos sabem o que é ser Corinthians. Aqui comigo vão estar os que querem estar no Corinthians. Quem não quiser, não fará falta nenhuma".

Retomada de confiança e duelos diretos

"Todo jogo é desafiador. Tirando Atlético-GO e Juventude, tivemos adversários da parte de cima. Athletico, Inter, Flamengo, Botafogo, Atlético-MG, Bragantino... Talvez no momento mais desafiador da história. Tenho essa ideia por todas as circunstâncias. Tem sido desafio grande, desafiante mesmo. É um pleonasmo, mas é apaixonante. Tenho convicção do que fazemos e que vamos alcançar os objetivos. Os caminhos para chegarmos nesses oito meninos que jogam passa pelo naipe de jogadores que não conto desde que cheguei. Cássio, Carlos Miguel, Paulinho, Rojas, Maycon, Fagner, Pedro Henrique, Félix, Romero. Saídas e lesões. Fizemos uma equipe mesmo sem todos eles e outros. Todos são importantes e mostraram que podem ser solução. Cabe a mim encontrar essas alternativas e defender o Corinthians, que é diferente de todos os outros".

Corinthians precisa de goleiro?

"Respeito a pergunta e o trabalho de vocês, mas sobre janela até o dia 10 eu não vou comentar mais. Tenho que valorizar os que estão comigo. Só joga aqui quem quer. Fausto Vera está na lista também de jogadores que não são opção por razão ou outra. Até o dia 10 não comento mais. Temos jogos importantes, aciono o torcedor para o jogo de quarta. Precisamos muito deles. Não vamos chorar. No campo é que vamos derramar todas as nossas lágrimas".

Raniele

"Não é o único. Wesley deixou de ser o mesmo Wesley. É normal. Não vamos estar para sempre embaixo, assim como os jogadores não estão no ápice a temporada toda. Temos que tentar controlar isso, passar confiança para reverter. Somos todos seres humanos e vivemos o momento. Hoje todos mostraram caráter. Mesmo em situação adversa e desafiadora, se dispuseram a interpretar o que precisávamos e temos que tirar o chapéu. Raniele foi mais Raniele hoje, concordo sobre a queda em jogos anteriores. Queremos ajudar tanto que às vezes atrapalhamos. Conheço muito bem, converso com o Raniele, e valorizo a entrega de todos hoje. Mereciam mais que um empate, mas sofremos gol aos 44. É algo que temos que refletir sobre".

O que espera para a sequência do Brasileirão?

"Recuperação passa pelos que participaram hoje e estão lesionados e comprometidos com a causa. Joga quem quer, quem tem paixão e orgulho de representar o clube. Quem não quer não faz falta. É com essa gente que deu resposta fantástica é que daremos resposta e quem chegar vai agregar com os que aqui estão".

Se sente respaldado?

"Tenho um caminho e sei como as coisas funcionam. Eu só controlo aquilo que é minha competência técnica. Desde o primeiro dia fui bem recebido, gosto de estar aqui porque sinto que gostam que eu esteja aqui. Estamos andando pelo caminho das pedras, mas quero viver o Corinthians quando houver estabilidade. Não quero roer o osso para outro comer o filé. Tenho sido muito mais que um treinador no clube. Me orgulho do percurso e sei que vamos atingir nossos objetivos. Temos cinco meses pela frente na temporada e muita felicidade por vir".

Como a diretoria pode trazer paz?

"Eu não gostaria de entrar nesse caminho que não me compete. Administração, eleições, oposição, discurso. Não é minha competência. Fabinho tem sido fundamental para mobilizar e motivar esse grupo. Não é fácil. Jogo difícil, gramado novo, contra time que brigava pela liderança. Empate foi justo, mas pela entrega poderíamos ter vencido. Vou continuar aqui fazendo trabalho de forma apaixonada. É uma passagem. Ruim não estarmos na posição habitual, mas pagamos preço de outras situações. Podem ficar descansados, não é folclore. Vamos atingir objetivos em todas as competições. Estamos em três. Estivemos no grupo da morte na Sul-Americana e eliminamos time finalista do Campeonato Argentino. Nosso caminho é desgastante, mas vai valer a pena".

Augusto Melo

"Falamos sobre trabalho. Entendi o contexto. Minha missão foi mobilizar esses jogadores. Existe algo mais importante que presidente, qualquer um, que é o clube. Temos que responder à torcida. Torcida é a vitalidade do clube e o resto não interessa. Só interessa para darmos estabilidade ao clube, com trabalho de qualidade. Tenho sido mais que um treinador, mas com orgulho enorme e ao lado de gente que aceita a mensagem e responde de forma fantástica. Sou feliz por treinar esses jogadores e serei mais feliz quando atingirmos nossos objetivos".

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