Em edição especial do programa Fim de Papo, colunistas analisaram o decepcionante empate sem gols entre Brasil e Costa Rica na estreia da Seleção na Copa América.
Para Walter Casagrande, o técnico Dorival Júnior apresenta um trabalho conservador e limitado. Paulo Vinicius Coelho comparou o esquema do Brasil com os projetos passados de Dorival no Flamengo e no São Paulo. Para os colunistas, a diferença é que nos clubes sempre havia uma referência na área como Calleri ou Pedro e Gabigol. Na Seleção, falta coragem para colocar Endrick como titular.
Ele tem algumas convicções, mas na hora de bancar o garoto de 17 anos, ele não banca. O centroavante que tem lá é o Endrick. Se ele quer repetir esquema que ele já fez, que faça ele completo. Coloca o centroavante para jogar. O que adianta fazer esse movimento do Arana ser o ponta esquerda, o Raphinha na direita, e a bola passar no meio da área e não ter um pé de centroavante para enfiar a bola dentro do gol? Um cara que conhece aquele espaço. Ele não coloca esse cara, que é o Endrick.
Quem tinha que preservar o Endrick era o Abel Ferreira, e fez muito bem. Quando surgiu no clube e começou a fazer algo diferente, ele teve a paciência certa de não ir no barulho da pressão e preparar o Endrick para ser titular. A partir do ponto que esse jogador tá na seleção brasileira, ele não tem que ter mais paciência. É um jogador igual aos outros. Se você convoca 23 caras e leva um garoto de 18 anos, então esse garoto tem que ser tratado e visto igual a todos os outros. Você convoca jogador que você confia que pode entrar e jogar. Ou então, não convoca. Walter Casagrande, ao Fim de Papo
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