Dorival explica saída de Vini Jr. na estreia do Brasil: 'Muito bem marcado'

O técnico Dorival Júnior explicou a substituição de Vini Jr. durante o empate sem gols contra a Costa Rica, na estreia da seleção brasileira na Copa América. A saída do craque do Real Madrid esteve na primeira leva de trocas do Brasil, quando Endrick e Savinho entraram, aos 26 minutos do segundo tempo.

"Tentamos pelo lado, por dentro. Não encontramos caminho e ele estava bem marcado. Buscamos uma solução. Estávamos bem postados, ganhando segunda bola e com volume de jogo bom. Tivemos que fazer mudanças em peças. Tentamos várias alternativas, várias situações criadas e não tivemos sucesso nas finalizações", analisou Dorival.

E a entrada de Endrick? "De um modo geral a entrada vai muito pelo momento nas partidas, precisávamos preencher a área, característica do Endrick e Evanílson. Trabalhar mais dentro da área já que as bolas estavam sendo disputadas nesse miolo. Atravessamos à meia altura, troca de passe por dentro e por fora, com oportunidades bem claras para concluir. E não fomos felizes".

Dificuldades ofensivas. "Jogo, dentro de um contexto, foi bem disputado. Nós tivemos a maior parte do tempo com troca de passes, com perspectiva pelos lados, por dentro, jogando com aproximação. Criamos boas oportunidades e não fomos felizes nas finalizações. Apresentamos, de modo geral, coisas bem positivas. Jogos serão assim. Temos que encontrar caminhos e soluções. É um fato. Trabalhos são nesse sentido sempre, para melhorar a cada momento. Sem aparecer resultado positivo os questionamentos aparecem, mas tenho conhecimento do que pedimos, do volume de jogo e do trabalho apresentado".

O que mais Dorival disse?

Faltou drible e improviso?

"De um modo geral, isso aconteceu. Em muitos momentos tivemos um para um, rodamos muito bem a bola, transitamos na frente da área, giramos, pegamos atacante no um para um. Mas a dobra de marcação acontecia rapidamente em um campo reduzido. Na vertical e na horizontal. Isso facilita para quem defende, as dobras de marcação acontecem rapidamente, assim como transições para contra-ataques. Vini recebia com dois homens e um terceiro aproximando pela linha de cinco, mesma coisa com Raphinha. Tivemos sucesso com Savinho, Raphinha também atacou profundidade.

Liberdade

"Faltou definição, mas liberdade foi dada. A defesa estava bem postada, posicionada. Trabalhamos por fora e por dentro, trocamos passe em velocidade, mudamos direção e buscamos criar. Com balanço rápido de marcação, tivemos dificuldade maior. Aconteceu isso e acontecerá nos jogos seguintes".

Próximos desafios

"Se tivéssemos vencido hoje, iríamos com o mesmo sentimento. Controle para envolver o adversário, respeitando o rival. É assim que vamos alcançar a classificação. Resultado não aconteceu por detalhes, temos que melhorar, mas apresentamos coisas muito boas que, fortalecidas, podem nos ajudar nas próximas partidas".