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Flamengo é ajudado por poder público com o novo estádio? Mattos explica

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/06/2024 21h16

O Cartão Vermelho debateu a desapropriação do terreno do Gasômetro pela prefeitura carioca, espaço que interessa ao Flamengo para a construção do seu estádio.

Rodrigo Mattos, colunista do UOL, explicou o que está por trás da negociação para a compra do terreno.

"O prefeito não está doando o terreno, ele vai ser desapropriado e vai ser comprado. Vai se estabelecer um valor mínimo de leilão quando sair o edital de licitação, algo entre 150 e 180 milhões de reais. O Flamengo vai ter que pagar à vista. Para a Caixa, o Flamengo queria pagar em torno de 250 milhões, a Caixa tava pedindo algo de 400 a 500. Uma negociação que não tava perto de ter um acordo, mas não tinha sido negociado em nenhum momento."

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"Todo clube hoje precisa de um estádio para ser um polo gerador de receita. O Maracanã é histórico, como era o Pacaembu para o Corinthians, mas não atende mais o que espera um clube moderno para a receita. Além de ter várias limitações. O clube precisa de um estádio para gerar receita no futuro, é o próximo salto que o Flamengo pode dar."

"É uma desapropriação que é feita só para o Flamengo. Pode ser considerado um benefício? Sim. Quais dos oito clubes de Rio-São Paulo não tiveram benefício público? A Gávea é concessão, não foi comprada. São Januário vai ter o potencial construtivo. CTs de Fluminense, Vasco são dados. CTs de São Paulo e Palmeiras são da prefeitura que nunca tomam aquele terreno. O terreno do Corinthians foi dado pela prefeitura. É um benefício para o Flamengo, não é tão grande porque não foi dado e vai pagar caro, mas é um benefício assim como foi para quase todos os clubes."

Para Rodrigo Mattos, o interesse da prefeitura na negociação com o Flamengo está na revitalização que a região terá com a construção de um novo estádio:

"O estádio do Flamengo é uma tentativa de criar um polo de melhorar a região, que é um horror. Tem uma questão, está dando uma melhorada, mas é degradada e não tem ninguém morando ali e praticamente não tem comércio, até meio perigosa. O que você teria com o estádio, que teria centro de convenções, seria uma ocupação dessa parte da cidade. Essa é a justificativa, inclusive no decreto do prefeito."

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