Vini Jr. mal e Savinho promissor: o sobe e desce da seleção na Copa América
O empate sem gols entre a seleção brasileira e a Costa Rica, na primeira rodada da Copa América, deixou lições para o time de Dorival e também teve alguns aspectos individuais positivos.
A intensidade para recuperar a bola, a aceleração do jogo e a pressão para gerar 19 finalizações merecem destaque. Nesse contexto, veja quem sobe e quem desce em termos de moral, segundo avaliação do UOL.
Sobe
João Gomes
Foi um leão silencioso no meio-campo, sendo crucial para a pressão pós-perda no ataque brasileiro. Muito equilibrado, por mais que o estilo menos "lúdico" e criativo de jogo deixe alguns desconfiados.
Classificação e jogos
Savinho
Entrou no segundo tempo e conseguiu colocar um tempero a mais no jogo. Sem medo de driblar (foram três dribles certos, segundo o Footstats), gerou volume na reta final e mostrou que pode ser opção recorrente. Mas precisa melhorar nas finalizações.
Raphinha
Foi o mais preciso nas finalizações (duas certas), embora o gol não tenha aparecido. Usou bastante o corredor direito, conseguindo ganhar em velocidade dos marcadores nas raras oportunidades de espaço na ponta. Teve seis cruzamentos errados e três certos. É um item que pode melhorar.
Descem
Vini Jr.
As tentativas de dribles não surtiram efeito. O jogo pela esquerda com ele ficou previsível (só puxando para o meio e tentando algo). Errou cinco dos seis cruzamentos que tentou. Ele mesmo reconhece que ainda está devendo com a camisa da seleção. Esteve logo na primeira leva de substituições de Dorival.
Arana
O contexto do jogo dificultou o uso do que ele tem de melhor — as ultrapassagens para o ataque. O posicionamento de Vini Jr travado na marcação e a linha de cinco da Costa Rica foram obstáculos. Aí, Arana ficou meio sem função no jogo. Atuação muito discreta.
E Endrick?
Ficou preso à marcação da Costa Rica. Escondido entre os zagueiros enquanto o time tentava rodar a bola. Dorival queria que ele desse mais presença de área, mas o enredo do jogo não mudou tanto. No geral, foi um Brasil sem precisão.
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