Depoimento de pivô do caso Vai de Bet respinga em diretoria do Corinthians
O inquérito policial que investiga os repasses da comissão de intermediação da Vai de Bet à empresa laranja já respinga na diretoria do Corinthians.
O UOL apurou que Marcelo Mariano (diretor administrativo) e Sérgio Moura (ex-superintendente de marketing), ambos citados por Alex Cassundé em depoimento, devem ser intimados a depor.
Além deles, Armando Mendonça (2º vice-presidente) também entrou na mira da polícia por suposto envolvimento em investigação paralela.
O que aconteceu
Em depoimento, Cassundé diz que negociação entre Vai de Bet e Corinthians aconteceu sem sua presença.
Na versão do empresário, ele encontrou o contato do CEO da casa de apostas por meio do Chat GPT e acionou Moura, que o orientou a falar com Marcelo Mariano. Porém, em janeiro, ele foi convidado a ser intermediário no contrato e receber 7% de comissão.
Tal situação é vista como suspeita pelos investigadores, que vão buscar esclarecimentos de ambos os dirigentes citados. Eles devem ser intimados em breve.
Além disso, fontes da polícia afirmam que o foco durante essa semana será esclarecer a suposta investigação paralela do caso.
Há indícios de que Armando Mendonça tenha contratado uma agência de detetives particulares para fazer a própria apuração.
O próximo passo do inquérito é convocar Felipe de Lacerda Ferreira, dono da agência de detetives que procurou Edna Ferreira do Santos, a "laranja" usada na abertura da empresa de fachada Neoway Soluções Integradas Ltda.
Quebras de sigilo
A Justiça solicitou as quebras de sigilo telemático de Alex Cassundé. O empresário entregou o celular assim que chegou à delegacia.
Outra quebra de sigilo também deve ser autorizada, a dos dados bancários da Rede Social Media Design Ltda, empresa da qual Cassundé é sócio. Com o apoio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo) na investigação, as contas pessoais dele também deverão entrar na mira.
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