Flamengo vai ao limite e Tite cita desgaste repetidamente após derrota

Tite mencionou a palavra desgaste três vezes para definir o Flamengo após a derrota para o Juventude no Alfredo Jaconi, pelo Brasileirão. Matheus Bachi, auxiliar e filho dele, disse mais uma vez em outra resposta. Em entrevista coletiva ainda no estádio, o treinador deu méritos ao adversário, mas entendeu que há um problema no seu time.

Tenho que considerar a todos os atletas a mobilização deles. Se mais não fez é porque mais não pôde. Porque fisicamente foi extremamente desgastante. Quando faz uma sequência de jogos há um decréscimo. Não é desculpa, já falei antes. E tem a necessidade de ficar com peças de reposição. Ele é humano, tem atletas que tu via a necessidade de trocar porque o desgaste físico vinha sendo inevitável Tite

Estamos vindo de uma sequência de cinco jogos seguidos sem bastante atletas. Para uma rotina de trabalho, quando tem 10 jogadores a menos, essas funções que os atletas fazem durante os jogos e os treinos não são exatamente iguais e você não consegue dar uma rotina e equilíbrio de treino tão grande para todos. Estamos sofrendo um pouco nisso. Muitos jogadores tendo que jogar 90 minutos muitas partidas seguidas, mais os jogos com dois dias de intervalo geraram desgaste. Mas podemos ser melhores de qualquer forma. Matheus Bachi

O que mais ele disse?

Saída de Lorran: "Fizemos três jogos em seis dias. Há um desgaste e temos que fazer bastante modificações inclusive para alavancar a intensidade física da equipe. Por isso as mudanças."

Por que Victor Hugo e não Matheus Gonçalves: "As opções táticas são de jogadores que estão treinando e já tem rotina. O Victor (Hugo) tem jogado muitas vezes nesse setor. Se você pegar uma retrospectiva de quantas partidas ele entrou nesse setor, vai ver que não é improviso. No passado, no próprio Flamengo, ele fez funções parecidas. Ele tem essa possibilidade".

Jogo: "Teve alternância em momentos de domínio e oportunidades vivas de gols com os goleiros participando e tendo chances efetivas claras. Lembro de três defesas de cada goleiro. É uma equipe muito bem treinada, o Roger é um grande treinador e soube fazer as modificações para gerar intensidade naquilo que ele tem. É a felicidade na bola parada. Jean é um grande batedor, Nenê também, e tem bons cabeceadores. Assim como em outros momentos nos beneficiou, também tem que saber reconhecer."

Bola parada: "Tem méritos do adversário, o Roger é muito bom treinador. Treina bola parada, organização da equipe, os blocos. Tenho um carinho por ele por ter sido meu atleta, mas independentemente disso, tem feito um bom trabalho. Tem méritos, temos que saber reconhecer."

Gabigol no banco: "Assim como foi ao longo da temporada toda, são oito meses, é dia a dia, jogo a jogo, trabalho a trabalho. As oportunidades por vezes de entrar junto com outro, por vezes como 9. Essas possibilidades são reais."

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