Carille se incomoda após pergunta sobre futuro no Santos: 'É f...'

O técnico Fabio Carille se incomodou após ser perguntado sobre o próprio futuro no Santos.

O que aconteceu

O incômodo aconteceu no embarque do Santos para Fortaleza. A equipe vai enfrentar o Ceará, na próxima sexta-feira (5), pela Série B do Brasileirão.

Carille, primeiramente, foi perguntado sobre a expectativa para o jogo. Em seguida, foi questionado sobre como está sua situação no Santos e se está com a cabeça 100% focada no clube — ele está na mira do Corinthians para o cargo que era de António Oliveira. O treinador mostrou incômodo com a pergunta feita pelo "De Olho no Peixe".

"As melhores [expectativas para o jogo]. É f... É f..., Giuliano", disse Carille.

Alvo do Corinthians e incômodo no Santos

Fabio Carille é o plano A do Corinthians para substituir António Oliveira. O Timão também trabalha com o nome de Ramón Díaz, ex-Vasco. O argentino, inclusive, já aceitou a proposta feita pelo clube paulista, mas ainda aguarda um retorno.

O Corinthians, no entanto, não quer "passar por cima" do Santos e pretende ter a liberação do Peixe para negociar, mesmo se pagar a multa. Os presidentes Augusto Melo e Marcelo Teixeira têm boa relação.

Fabio Carille está disposto a conversar. Sua multa rescisória no Santos é de cerca de R$ 2 milhões. O treinador recebe um salário consideravelmente abaixo do seu patamar recente na carreira. No Corinthians, os vencimentos seriam bem maiores.

A possibilidade de voltar ao Timão anima Carille, que tinha portas fechadas com Duilio Monteiro Alves e Andrés Sanchez. Carille teve atritos recentes com o presidente Marcelo Teixeira sobre a busca por reforços e a utilização da base.

O UOL apurou que a diretoria não se animou com Marcelo Grohe e Igor Rabello pela idade, mas depois tentou a contratação. A diretoria alega que não tem dinheiro em um dia, mas depois sonha com Gabigol e até pergunta quanto precisaria pagar pelo Róger Guedes.

Carille também desaprova a rotina no CT Rei Pelé. Marcelo Teixeira Filho não tem cargo oficial, mas possui rotina diretiva e autoriza amigos a frequentar o ambiente do elenco e até fazer avaliações de possíveis reforços.

Outro caso de divergência é a cobrança pública de Marcelo Teixeira para Carille usar mais a base. O técnico argumenta que sempre resolveu problemas internamente.