Andreas diz que seleção entende Dorival: 'Todo mundo comprou a ideia'

O meia Andreas Pereira, apesar de reconhecer as dificuldades da seleção brasileira, disse que os jogadores não duvidam das ideias do técnico Dorival Júnior.

"Não temos dúvidas entre a gente, não muda nada dentro do grupo. Estamos super focados, são 36 dias juntos, todo mundo comprou a ideia do professor. Todo mundo está desenvolvendo nesse sistema. A reconexão com a torcida vai ser ao longo do tempo e se a gente levantar a Copa América. O mais importante foi classificar e de agora em diante vamos ter que ganhar os três próximos jogos", disse o jogador, em coletiva nesta quinta-feira, em Las Vegas, onde a equipe vai enfrentar o Uruguai, pelas quartas da Copa América.

O Brasil merecia ganhar todos os jogos? "A gente queria ganhar os jogos, mas o mais importante era a classificação. Depois, o primeiro jogo foi um empate difícil para a gente. No segundo, a gente confirmou, jogando muito bem. No terceiro, a gente merecia mais. Teve fases complicadas no jogo. O pênalti poderia mudar tudo. A gente merecia ganhar os três jogos. Mas o mais importante é que a gente classificou".

Conversa dentro do grupo. "Depois do jogo contra a Colômbia a gente conversou no vestiário sobre a primeira fase. Claro que a gente queria passar em primeiro, mas o objetivo era classificar. Foi isso. Agora a gente vai entrar no mata-mata, vai ser outra pegada, vamos ter que acertar os detalhes que estavam faltando para errarmos o menos possível e passarmos na próxima fase".

Ar-condicionado mais forte no estádio? "O último jogo que a gente jogou aqui a temperatura estava boa, um clima bom. Estamos sofrendo um pouco com ar-condicionado no hotel, lábio ressecado, frio nos locais para a gente almoçar e jantar. A temperatura estava boa, não precisa diminuir mais do que estava".

Brasi sem Vini Jr. e favoritismo uruguaio. "Vini é um jogador muito importante para a gente. Claro que vamos sentir falta dele. O Brasil, por ser o Brasil, é sempre favorito, pelos jogadores que o Brasil tem. Mas se todo mundo de fora tá falando que o Uruguai é o favorito, eles podem ser os favoritos. E a gente vai chegar e ganhar esse jogo".

Outras respostas de Andreas Pereira

Conmebol admite erro

"Foi bom que eles reconheceram o erro. Ali no momento do jogo, todo mundo viu que foi pênalti. Se faz 2 a 0, eles teriam que correr atrás e ficaríamos mais tranquilo. Daqui para frente, não pode mais ter esses erros na competição. A arbitragem tem que melhorar nisso. É uma imagem, não é uma opinião. Tomara que não tenha mais erros contra a gente".

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Duelo com o Uruguai

"É um jogo histórico. Acompanhei a maioria dos jogos da seleção. Vamos fazer de tudo para ganhar. Se a gente ganhar, vai dar muita confiança para a semifinal".

Brasil invicto com Dorival

"A gente está acostumado com a pressão de sempre ter que vencer. O grupo está fechado. É leve o clima no grupo. Sabemos que vai ter pressão sempre. Estamos preparados para vencer o jogo. Estou mais com os jogadores do que com minha família. A gente criou um grupo de muita amizade. Isso vai ser importante nas fases de mata-mata".

Vaga do Vini Jr?

"Dorival não chegou a conversar comigo. A gente vai analisar o Uruguai. Tem dois treinos. Estou preparado para o que vier. Se for para entrar de titular, se for para entrar faltando um minuto, vou estar preparado para dar o meu melhor".

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Jogos grandes

"Eu tenho certeza que eles pensam também... "Putz, vamos jogar contra o Brasil". Para eles vai ser pedreira muito mais do que para a gente. A gente tem muita qualidade, é um grupo muito qualificado. A gente respeita o Uruguai, Colômbia e Argentina. Para ganhar, a gente vai ter que atropelar, fazer tudo para vencer. A gente vai focar nos nossos detalhes, nos nossos erros para melhorar para vencer".

Estar de novo em começo de ciclo

"Eu acho que a gente tem fases do jogo que a gente tem que ler o jogo, independentemente da fase do ciclo. O campo é menor, estava muito seco contra a Colômbia. É uma equipe muito física e isso ajuda eles. Tem horas que a gente não vai conseguir sair jogando, jogar o futebol mais bonito. Mas a gente via fazer o necessário para vencer o jogo e, depois, não perder. Eles estavam pressionando a gente bem e percebemos que a gente teria que defender um pouco mais para manter o resultado e tentar o contra-ataque".

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