Seleção se estressa com Conmebol e reclama de porta de hotel a voo atrasado

A CBF não gostou que o local de treino tenha sido um parque (o complexo Bettye Wilson) e não um estádio ou centro de treinamento. Isso tirou a privacidade dos treinos e permitiu até interações e gritos de torcedores durante o trabalho.

Voo atrasado

A saída de Las Vegas para Santa Clara, na Califórnia, também foi problemática. A viagem de avião atrasou cerca de 4h. E aí houve uma série de versões até a decolagem, o que também tirou a CBF do sério.

O Brasil deveria sair às 15h30 (horário local). A delegação recebeu a informação inicial de que o aeroporto estava com a operação lenta. Depois, apareceu um conserto de peça do avião — os voos são particulares, sob responsabilidade da organização da Copa América.

Houve, então, a troca de aeronave. Mas a decolagem ainda demoraria mais por causa da falta de um tripulante.

Distância do hotel para local do treino

O incômodo também envolve o desgaste da espera e cronograma de preparação e recuperação dos jogadores.

A distância do hotel em Las Vegas em relação ao centro de treinamento na cidade também foi alvo de crítica. O deslocamento prévio ao jogo contra o Paraguai durava 1h.

Não por acaso, a seleção foi para outro hotel na volta à cidade, agora para as quartas de final.

E o campo menor?

A questão da dimensão do gramado é algo mais que perturba os jogadores do que o comando da entidade.

Até porque a diminuição em relação ao padrão Fifa é algo previsto em regulamento, votado pelo conselho da Conmebol pelo menos oito meses antes da Copa América.