Quebra-cabeça do São Paulo: veja opções de Zubeldía para montar ataque

Suspenso para o jogo contra o Bragantino pelo Campeonato Brasileiro, o técnico Luis Zubeldía, do São Paulo, vive um quebra-cabeça para montar o ataque do Tricolor. A equipe, que será comandada por um dos auxiliares do argentino, não terá os também suspensos Calleri e Ferreirinha no gramado do MorumBis na noite deste sábado (6).

Quais as opções?

Zubeldía pode manter o esquema ou improvisar. Ele tem para o setor nomes como Nestor, Wellington Rato, Erick, André Silva, Juan, Lucas e Luciano.

Da lista, os dois últimos são presença quase que certa. Titulares habituais, o camisa 7 e o camisa 10 podem desempenhar, inclusive, as funções de Ferreirinha e Calleri, respectivamente.

O São Paulo tem atuado numa espécie de 4-2-4 quando tem a bola, com dois pontas agudos e um meia-atacante que flutua atrás do centroavante.

E as outras duas vagas? Ferreirinha pode dar lugar a Nestor. O meio-campista voltou de lesão recentemente e chegou a jogar no setor do companheiro, mas ficou no banco nas últimas partidas diante das boas atuações do ponta. Juan surge como uma opção menos viável, mas mais fiel ao sistema.

Já a função de Calleri gera um quebra-cabeça maior. Juan substituiu o argentino em algumas ocasiões neste ano, mas tem a sombra de André Silva. Até mesmo Luciano pode ser "improvisado" — neste caso, Lucas preencheria o meio e abriria espaço para Rato ou Erick iniciarem na direita.

Do meio para trás, sem dúvidas

Se Zubeldía tem desfalques no ataque, o técnico não encara grandes problemas para completar o time. Na zaga, Igor Vinícius, Arboleda, Alan Franco e Welington devem formar a linha à frente do goleiro Jandrei.

Os volantes também estão definidos: Luiz Gustavo e Alisson — Bobadilla voltou após fazer parte da seleção do Paraguai na Copa América, mas deve ser opção.

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O encaixe da dupla de meio-campistas, aliás, foi tema de debate na Live Semanal do São Paulo, ocorrida na quinta (4) no YouTube do UOL Esporte. Para Renan Teixeira, ex-jogador da posição, os dois atuais titulares se completam.

Ainda não tinha um ajuste entre os companheiros com a dupla Alisson-Bobadilla. É uma função que tem que ter harmonia e conhecimento, como Josué-Mineiro, Richarlyson-Hernanes. Um joga em função do outro. Haverá destaque individual em determinado jogo, mas para isso acontecer, a cobertura tem que estar próxima. É normal que entre Alisson e Bobadilla. Isso não estava acontecendo porque eles são de caracsterísticas parecidas. O Luiz Gustavo se posiciona mais, dá uma proteção e faz com que o Alisson tenha mais liberdade e faça o que gosta, de passar um pouco mais com a bola. Ele está mais parecido com o Pablo Maia Renan

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