Giay diz que preferiu Palmeiras ao Atlético de Madri: 'Era o melhor passo'
Classificação e Jogos
Giay foi apresentado como o novo camisa 4 do Palmeiras na tarde desta terça-feira (9) na Academia de Futebol. O lateral direito/meio-campista de 20 anos revelou que recusou o Atlético de Madri para fechar com o Alviverde.
O que ele disse
Teve o interesse do Atlético de Madri, mas apareceu o Palmeiras. Quando você começa a fazer o balanço de tudo, era melhor dar um passo para o futebol brasileiro, no Palmeiras, queria continuar me formando, crescer, jogar muitas partidas. Isso te faz pensar muito, e porque não depois dar um salto? Quero estar aqui, jogar muito tempo, ganhar muitos títulos, é para o que eu vim. Agustín Giay, em sua apresentação no Palmeiras.
Veja outras falas de Giay
Interesse do Palmeiras após os jogos na Libertadores: "Nós enfrentamos o Palmeiras na Libertadores. Tive a sorte de jogar aqui e lá. Você se dá conta como é o clube, o grande que é. Eles quererem você é uma alegria muito grande. Significa que você tá fazendo as coisas bem. Quando soube fiquei feliz. Os clubes se falaram e chegaram a um acordo".
O Brasileirão: "É uma liga muito competitiva. Na Argentina também é uma liga muito boa. Com o tempo vou me adaptando. Tem os argentinos, o Piquerez e o Gómez, eles me ajudaram muito. Todos estão me ajudando, me surpreendeu muito o clube, todos perguntando se eu preciso de algo, me ajudando. Que adaptação seja mais rápida".
Onde joga Giay? "Na base sempre joguei de volante, pelo lado direito. Depois fui descendo, joguei com a linha de 5, depois linha de 4 fui lateral e indo para a seleção. Não me custou muito, estou acostumado, posso jogar em distintos lugares. Acredito que isso é importante e me ajuda a me adaptar no esquema que for. Admiro um pouco de todos os jogadores".
Interesse de Abel Ferreira: "Abel estava interessado, o clube estava interessado. O San Lorenzo me comunicou e depois me contaram que estavam acertados. Obviamente muito feliz que o clube e o Abel está interessado em mim".
Decisão de deixar o San Lorenzo: "A decisão foi muito difícil. Com 12, 13 anos fui morar em Buenos Aires sozinho com muitos meninos. É a casa de alguém. Conhecia todas as pessoas do clube. Há momentos na carreira do jogador que você tem que sair, dar um salto. Era o melhor pra mim e para o clube. A melhor decisão para os todos. Decisão que custou, mas vim a esse clube muito grande e é um salto importante na carreira".
O que a Argentina diz sobre o Palmeiras: "Obviamente que o futebol argentino se vê muito o brasileiro. A gente vê como os clubes estão indo, e todos sabem como está o Palmeiras nos últimos anos, brigando por títulos, brigando pela Copa Libertadores, saindo campeão todo ano. Isso é motivação para vir. Sempre falam bem do Abel. Vir ao Palmeiras com um técnico querido pelas pessoas, pelos jogadores, te motiva a vir. É uma motivação estar com as pessoas que te melhoram, que brigam pelos títulos, não é tão difícil na hora de decidir".
Relação com jogadores: "Sou uma pessoa que não tem problema em fazer amizades. Sou divertido, brincalhão. Estêvão é jovem, então o primeiro dia me recebeu muito bem, igual a todos, mas brincando comigo e aí bateu. Sempre que nos encontramos brincamos, é uma linda relação que estou começando a fazer".
Competição na lateral direita: "Na minha posição há jogadores importantes no grupo. Sei que significa Mayke e Marcos Rocha, importantes, com experiência. Vim melhorar, aprender e competir porque um jogador sempre quer jogar, mas sei quem está na frente. Me receberam muito bem, e isso me fez feliz. Jogadores da sua posição que te dão a mão, te aconselham, isso é importante".
Torcida do Palmeiras: "Foi muito lindo jogar aqui, sabíamos que íamos jogar contra um clube grande, seria complicado. Sempre enche os estádios, partidas em casa, se fazem valer pelo gramado ou pela torcida que empurra, que é muito importante. Acredito que vai ser um desafio lindo jogar no Allianz Parque".
Primeiros dias de Palmeiras: "A primeira semana sempre são complicadas, mas foi muito bem. Por sorte, as pessoas, os jogadores estão em cima. Toda sorte de ter jogadores argentinos e pessoas que falam espanhol, então muito com ele. Faz poucos dias que cheguei, mas estão jogando muitos jogos. Vou para o estádio e tenho dimensão do que significa o clube e a torcida".
"Sou uma pessoa que não tem problema em fazer amizade, ser brincalhão, me divertir. Nos primeiros dias estou tímido, mas me deram confiança e vou me soltando. É mais fácil me adaptar, se um é tímido e não fala vai ser mais difícil. Os meninos me disseram que eu posso falar, que não tem problema pedir. A confiança melhora e adaptação é mais fácil".
Estrutura do Palmeiras: "Fiquei muito surpreso. Na Argentina n]ao tem nenhum clube assim, aqui no Brasil não sei, mas fiquei surpreso com as condições, a quantidade de pessoas trabalhando. O clube funciona bem pelas pessoas que tem. Gostei muito e vou aproveitar para me potencializar, vai me fazer bem".