Colômbia saiu da mesmice ao apostar em 'anônimo' após foco em veteranos

Comandante da Colômbia, sensação da Copa América, Néstor Lorenzo ainda é um nome pouquíssimo familiar mesmo para quem acompanha o futebol de perto. A aposta colombiana no argentino vem depois da insistência em nomes de veteranos.

Quem é Néstor Lorenzo

Lorenzo tem 58 anos e é argentino. Ele atuou como zagueiro até 1997 e iniciou a carreira de treinador três anos depois como auxiliar no sub-20 da seleção do seu país.

Hoje treinador da Colômbia, Nestor foi auxiliar de Marcelo Bielsa na Argentina e ficou na seleção após sua saída para encontrar seu maior mentor: José Pékerman.

José Pékerman foi é um dos exemplos de medalhões em que a Colômbia gostava de apostar. O argentino dirigiu a seleção entre 2012 e 2018. Depois dele, passaram nomes como o português Carlos Queiroz e o colombiano Reinaldo Rueda.

Lorenzo foi o braço direito de Pékerman por 13 anos. Além da Argentina, foi auxiliar do treinador no Toluca (MEX), no Tigres (MEX) e na própria seleção colombiana.

Quando Pékerman deixou a Colômbia, Lorenzo saiu junto com o mestre. Ele ficou três anos sem clube antes de iniciar seu primeiro e único trabalho como treinador principal antes de assumir a seleção colombiana.

Ele treinou o Melgar (PER) por duas temporadas. O trabalho não teve muito destaque, mas seu conhecimento de tantos anos com Pékerman na Colômbia rendeu o convite.

O argentino chegou após o fim das Eliminatórias e estreou em um amistoso contra a Guatemala. Antes dirigida por Reinaldo Rueda, a Colômbia não se classificou para o Mundial de 2022.

Lorenzo jamais perdeu uma partida como treinador da Colômbia. São 23 jogos de invencibilidade passando por adversários como Espanha, Alemanha, Brasil e Uruguai.

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