Conmebol teve Concacaf como parceira em fiasco de segurança na Copa América
A Conmebol organizou a Copa América dos Estados Unidos em parceria com a Concacaf, e o UOL apurou que foi a entidade norte americana que ficou responsável pela segurança das sedes de jogos.
O que aconteceu
A Concacaf centralizou os processos de segurança dos estádios pela competição ser realizada em "seu território". A entidade contratava a equipe de segurança e dialogava com a polícia local.
A organização norte americana demonstrou não estar acostumada a lidar com o público sul-americano do futebol. O baixo número de policiamento nos estádios permitiu as duas confusões da semifinal e da final.
Segundo relatos, em Charlotte o contingente policial local era de apenas 85 agentes. O Bank of America Stadium recebeu 70 mil torcedores na semifinal. Na grande final, o estádio anunciou oficialmente que 550 policiais participaram do evento.
No jogo em Miami, a Conmebol teria sugerido o procedimento de isolamento da área do estádio com perímetro de segurança onde só quem tem ingresso pode passar. O procedimento já acontece em jogos da Libertadores, por exemplo.
A Concacaf iria acertar o perímetro com o policiamento local, mas decidiu não fazê-lo. O resultado foi a confusão na entrada do portão com vários torcedores sem ingresso forçando a entrada e invadindo o estádio.
Um dos motivos para que a Conmebol tenha deixado a segurança a cargo da Concacaf foram as diferentes leis e protocolos nos estados americanos. Nos EUA, cada estado tem as próprias leis e isso dificulta uma padronização de trabalho.
A Fifa acompanhou tudo de perto com observadores, mas deve fazer diferente. Normalmente, os processos da Fifa são 100% trocados pela própria entidade.
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