Corinthians vence ação trabalhista contra auxiliares de Vítor Pereira
A Justiça do Trabalho de São Paulo determinou que a ação movida pelo auxiliares de Vítor Pereira, Luís Nuno Nédio e Antônio Assunção corra apenas na Corte Arbitral do Espore (CAS), na Suíça, sendo extinto "sem resolução por mérito" na 9ª e 13ª Varas do Trabalho.
O que aconteceu
Os auxiliares cobram o pagamento de direitos trabalhistas (FGTS, férias e 13º salário proporcional ao período que permaneceram no clube). Vítor Pereira e sua comissão estiveram no Corinthians entre fevereiro e dezembro de 2022.
Trata-se de decisão inovadora que reconhece a validade do foro de eleição estabelecido validamente entre as partes em contrato de trabalho. Sendo assim, a justiça de trabalho do Brasil entendeu que a ação só deverá existir na corte arbitral na Suíça. Dr. Leonardo Pantaleão, diretor jurídico do Corinthians
É de se comemorar o ineditismo da decisão, ressaltando que o Poder Judiciário demonstrou elogiável equidade das partes, fazendo por prevalecer o acordado sobre o legislado. É importante observar também, que a ideia de miserabilidade jurídica não pode ser considerada por trabalhadores que recebem valores superiores a duas vezes o teto dos beneficiários da Previdência Social Ricardo Bianchini, advogado que atuou junto ao departamento jurídico do Corinthians nessa ação
Luís Nuno Nédio cobrou R$ 370.091, 56 do Corinthians, e terá que arcar com as despesas processuais após a decisão da Justiça. O juiz Fernando Correa Martins foi o responsável pela decisão.
Vítor Pereira também move uma ação contra o Corinthians e pede R$ 7,5 milhões também por direitos trabalhistas. Clube e treinador tentaram uma negociação no fim de junho, mas não chegaram a um acordo.
O treinador também move uma ação na Fifa no valor de R$ 2,6 milhões. O Corinthians recorreu à Corte Arbitral do Esporte e ainda não há julgamento marcado.
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